Dar visibilidade ao Alentejo enquanto território de oportunidades económicas e qualidade de vida é uma das principais missões da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL).& &Procuramos promover o desenvolvimento territorial. Mas temos que atrair primeiro as pessoas para que depois possam vir as empresas&, afirmou Luís Cavaco, Director-geral da ADRAL, num almoço com jornalistas, promovido ontem na Casa do Alentejo, em Lisboa, e que visou a apresentação do &PROMOALENTEJO&.&Um projecto, que teve inicio há três anos, enquadrado no Apoio à Dinamização do Investimento no Alentejo e que termina agora,&e que&teve como principal objectivo a captação de investimento para a região. &Tentámos mostrar& o que tem o Alentejo para oferecer, não só a quem o visita, mas também a quem pretende ir para lá viver&, acrescentou o responsável.O Centro de Ciência do Café, instalado em Campo Maior desde Março deste ano, é um dos casos de sucesso da região do Alentejo, e muito se deve à sua localização. &Eu acho que Campo Maior se assume cada vez mais como a capital do café. Estamos praticamente no eixo Lisboa-Madrid e na zona da fronteira para toda a Europa&, afirma Cecília Oliveira, directora do Centro de Ciência do Café, acrescentando que, em apenas cinco meses de actividade, o centro já ultrapassou os dez mil visitantes. &Só na passada Quarta, Quinta e Sexta-feira recebemos cerca de 600 visitantes&, afirma. Segundo a responsável, para além do mercado nacional e espanhol, que são os que visitam em maior número o centro, tem-se notado um crescimento no número de visitantes provenientes do norte da Europa. &Actualmente, estamo-nos a preparar para que as escolas, a partir e Setembro, possam para além de visitar a exposição permanente do centro,& participar em experiências cientificas&.&Nós temos uma oferta interessante do ponto de vista da hotelaria. Mas é necessário, para que possamos ter as pessoas no Alentejo por vários dias, que haja outras actividades que consigam dotar a região de outras estruturas que permitam às pessoas gozar de um novo património ligado à ciência e tecnologia, e este é um bom exemplo disso&, afirmou Luís Cavaco.Empresas escolhem ÉvoraNa mesma ocasião, a ADRAL convidou outras duas empresas para dar o seu testemunho. Recentemente chegadas ao Alentejo, a Capgemini e a Glintt escolheram Évora para abrir os seus centros.Segundo Paulo Santos, responsável da Capgemini, &Évora tem condições tecnológicas de rede de fibra como não há noutros sitios, tem um Parque de Ciência e Tecnologia, no qual já existe um conjunto de empresas onde é possível ter sinergias de conhecimento, tem umas universidade e vários politécnicos nas redondezas e está a pouco mais de uma hora de Lisboa&.& Razões que também cativaram a Glintt, uma empresa com actuação na área da energia, farmácia, engenharia e consultoria. Uma vez que os projectos futuros da Glintt impõem a internacionalização, &a proximidade a Lisboa e ao Aeroporto Internacional era essencial&, destaca Nuno Lucas, senior consultant da empresa, citando também a aposta da tecnologia na cidade de Évora, e a presença de hospitais e universidades, como factores determinantes nesta escolha.Por Raquel Pedrosa Loureiro