Este ano, 37% dos portugueses que passam férias fora do local de residência planeia poupar. Os que mais tencionam poupar são os que fazem férias no estrangeiro (56%), dos quais mais de metade afirma que a melhor forma de o fazer é optando por companhias low cost. Reservar online e privilegiar pacotes com tudo incluído são também estratégias usadas por quem faz férias fora de Portugal. Por outro lado, a maioria dos portugueses que passam férias no país opta por não poupar (55%), com apenas 33% a referir uma intenção de limitar os gastos. Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado pela Cetelem.
Para 53% dos consumidores que passam férias em Portugal, fora do local de residência, a melhor forma de poupar é no tipo de alojamento. Desta forma, a grande maioria (43%) escolhe ficar em casa de familiares ou amigos, seguindo-se os alojamentos locais particulares (20%), a residência secundária (16%) e os hotéis (14%). Encurtar a estadia é também uma estratégia de poupança para 21% dos portugueses que passam férias no país.
No caso dos portugueses que vão para o estrangeiro, os hotéis são a opção favorita para 62%. A casa de familiares e amigos, assim como os hostels, são a segunda opção para 13% dos consumidores, em ambos os casos. No geral, a duração média das viagens de férias é de 1,8 semanas, embora a maioria das viagens (43%) dure uma semana e 34% se prolongue por duas semanas.
“É interessante verificar como as formas de poupança dos portugueses se adaptam ao seu destino de férias. Os consumidores que viajam para o estrangeiro planeiam poupar mais: procuram companhias low cost, pacotes tudo-incluído, reservas antecipadas e online. Já as intenções de poupar dos que vão passar férias em Portugal são menores. Ainda assim, procuram poupar na escolha do alojamento e optam por estadias mais curtas”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.
Este estudo tem por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental, de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, aos quais foi aplicado um questionário estruturado de perguntas fechadas. O inquérito foi aplicado em colaboração com a empresa de estudos de mercado Nielsen, entre os dias 13 e 18 de maio, apresentando um erro máximo de +4,0 para um intervalo de confiança de 95%.