A Travelport acaba de apresentar um novo estudo sobre o mercado de viagens de negócios (Business Travel) elaborado juntamente com a World Travel & Tourism Council (WTTC). Do relatório, que explora os países que estão a emergir neste segmento, destaque para a previsão de crescimento da frequência de viagens de negócios de 3,7%, por ano, até 2027.
O relatório, lançado na Cimeira Mundial do WTTC em Banguecoque, na Tailândia, mostra que o crescimento acentuado das viagens de negócios é esperado principalmente nos mercados emergentes, com a Ásia-Pacífico a liderar com uma taxa de crescimento anual de 6,2% até à próxima década. O estudo destaca ainda a lista dos dez países que mais têm beneficiado com o incremento do setor das viagens de negócios. Na Ásia, a China (9,5%) assume a liderança, seguida por Myanmar (8,7%), Hong Kong (8%), Camboja (7,4%) e Índia (7,2%). Já em África, destaque para os resultados alcançados pelo Ruanda e Gabão (ambos 8,5%) e Tanzânia (7,9%).
Nos últimos cinco anos, as despesas nas viagens de negócios aumentaram de forma acentuada nos mercados emergentes, com a República Democrática do Congo a ocupar o primeiro lugar com um crescimento de 32%, seguindo-se Qatar (25%), Azerbaijão (21%) e Moçambique (19%), no mesmo período. Os resultados do estudo da Travelport/WTTC indicam ainda que oito dos vinte melhores destinos de viagens de negócios introduziram melhorias nos vistos, o que promoveu o crescimento do setor e da economia.
Quanto aos maiores mercados do setor de viagens de negócios, o relatório aponta os Estados Unidos da América, a China, o Reino Unido, a Alemanha e o Japão. A pesquisa refere uma série de fatores que influenciam este crescimento. As viagens de negócios têm um peso muito significativo no contributo do setor do Turismo para o PIB nacional.
“Todos os dias vemos o setor das viagens de negócios a crescer a um ritmo significativo em muitos mercados emergentes, com a tecnologia a desempenhar um papel cada vez mais importante no sentido de melhorar a experiência para aqueles que viajam em trabalho. Como uma só indústria, precisamos de continuar a investir nas melhores tecnologias e infraestruturas, enquanto que os governos necessitam de ser mais amigáveis com as empresas, eliminando algumas exigências onerosas relativas aos vistos”, refere Gordon Wilson, CEO da Travelport.