De acordo com o AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, em junho de 2017 a taxa de ocupação por quarto subiu 2,2 pontos percentuais, em comparação ao período homólogo, atingindo os 82%. Destaca-se o crescimento de 5.6 pontos percentuais (p.p.) nas unidades de 3 estrelas, que alcançaram um taxa de ocupação de 80%.
Em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos, cabe ao Grande Porto a maior taxa de ocupação (90%), que acontece pela primeira vez, seguido de Lisboa (88%) e Madeira (87%). Os crescimentos mais expressivos localizam-se no Minho (13,4 p.p.), Leiria/Fátima/Templários (12 p.p.) e Açores (6,6 p.p.).
No sexto mês do ano, o preço médio por quarto ocupado (ARR) fixou-se nos 93 euros, representando mais 13% do que no período homólogo, com destaque para as unidades hoteleiras de 4 estrelas, que registaram um crescimento de 15%. Os destinos turísticos Grande Porto (19%), Coimbra (18%) e Oeste (17%) tiveram os maiores acréscimos no ARR.
O RevPAR, por sua vez, registou um crescimento de 16%, face ao período homólogo, fixando-se nos 76 euros, sendo de destacar os destinos turísticos de Lisboa (97 euros), Algarve (88 euros) e Grande Porto (83 euros) com os valores de RevPar mais elevados.
Em junho de 2017, a receita média por turista no hotel continua a registar um aumento de mais 7% face a 2016, fixando-se nos 131 euros. Na análise por destinos turísticos, o Grande Porto foi o destino que mais cresceu, com mais 19% face a junho de 2016, no entanto, em termos absolutos, a Madeira volta a destacar-se com uma receita média de 299 euros.
Citada em comunicado, Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, afirma que “a grande surpresa deste mês está no destino Grande Porto, que registou a maior taxa de ocupação de sempre no mês de junho”. “De notar a influência do NOS Primavera Sound e de outros eventos de atração internacional”, prossegue, “o que reforça o que temos vindo a dizer sobre a sua importância para o crescimento dos destinos portugueses”.