A construção do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, incompleta há mais de 200 anos, ficará concluída em dezembro de 2018, para acolher um museu com as jóias da coroa portuguesa, noticiou hoje a agência Lusa. O projeto de conclusão do palácio, da autoria do arquiteto João Carlos Santos, custará 15 milhões de euros, dos quais 11 milhões de euros serão investidos pela autarquia de Lisboa e pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL).
Hoje, com a fachada poente incompleta como pano de fundo e com a presença do primeiro-ministro, foi assinado o protocolo para dar início à finalização do edifício. António Costa falou de “um dia histórico”, por se poder concluir um edifício mais de dois séculos depois de ter sido iniciado. Já o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, afirmou que este será um projeto de gestão partilhada entre o ministério, a autarquia e ATL.
Na ala poente do palácio ficará um espaço museológico com milhares de exemplares das jóias da coroa e tesouros da ourivesaria da Casa Real.
Castro Mendes afirmou que a expetativa é que a exposição permanente das jóias da coroa tenha mais de 200 mil visitantes anuais e que reforce a posição do Palácio Nacional da Ajuda no futuro eixo de equipamentos culturais Belém-Ajuda.
O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, explicou que dos 11 milhões de euros a investir pela autarquia seis milhões de euros serão provenientes da taxa turística, que está a ser aplicada desde janeiro deste ano e que pela primeira vez serão aplicadas na área da cultura e do património. Aos jornalistas, Fernando Medina explicou que a repartição das receitas que surgirão do espaço museológico, com a cobrança de entradas, por exemplo, será equitativa entre a Associação de Turismo de Lisboa e a Direção-Geral do Património Cultural, organismo afecto ao Ministério da Cultura.
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