O presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, alertou, no passado sábado, à margem da Convenção Anual da GEA, os agentes de viagens, para os “tempos difíceis” que o setor atravessa. Segundo o responsável, “estamos a enfrentar uma espécie de uma tempestade perfeita, desde logo pela intervenção das companhias aéreas no nosso mercado, não nos bastava ter as quebras de comissão, tivemos agora o encurtamento do prazo de pagamento – que é atualmente semanal – e portanto é um processo de tesouraria extremamente violento; mais recentemente, tivemos a guerra das companhias aéreas e dos GDS que vai sobrar para nós; e temos um novo ambiente legislativo na atividade europeia que significa maior responsabilidade para as agências de viagens e por isso mais risco”. Em Portugal, destaca Pedro Costa Ferreira, “enfrentamos uma instabilidade na TAP” e um período de instabilidade politica, que pode significar “uma quebra de confiança nas pessoas que também significa quebra no consumo”.
Para Pedro Costa Ferreira, a resposta dos agentes de viagem a “esta tempestade perfeita” deve ser feita com “resiliência e inteligência”.