O Lutecia Smart Design Hotel irá fechar este ano de 2017 com resultados positivos e com um aumento significativo na procura do segmento de M & I (Reuniões e Incentivos). Ainda assim, em entrevista ao Ambitur.pt, à margem da IBTM, em Barcelona, João Freitas, diretor geral da unidade realça que o crescimento desse segmento “tem sido muito afetado pela falta de disponibilidade”.
“Nós temos muitos pedidos para MICE mas chocam com a falta de disponibilidade que há hoje em dia em Lisboa e no nosso hotel isso também acontece”, sintetiza.
Para minimizar este problema, o responsável considera que “a disponibilidade tem que ser trabalhada de forma a estar acessível até à data mais tardia possível”.
“Se um hotel ficar cheio com um ano de antecedência está na ser mal vendido, porque está a ser vendido barato de mais. Tem que haver um equilíbrio. Cada vez mais temos que ter um nível de preços ajustado à procura para que consigamos dar resposta às solicitações que vão aparecendo. O nosso objetivo é terminar cada dia com o hotel a 100% mas temos que responder aos diferentes mercados, seja o de lazer ou de corporate”, sublinha.
Num âmbito geral, João Freitas diz-se satisfeito com os resultados obtidos este ano, acrescentando que já tem o Lutecia já tem “muita coisa agendada, especialmente na área dos congressos médicos”.
Portugal, Brasil e Espanha ocupam nesta altura o top 10 de mercados desta unidade, onde constam também mercados emergenetes como é o caso da China e do Japão.