O presidente da Câmara do Porto admitiu hoje introduzir taxas turísticas no concelho para “atenuar a pegada turística na cidade” ou para comprar imóveis que a Câmara “não quer que sejam destinados ao turismo”. “Acho que a taxa, a ser criada, devia ser usada para atenuar a pegada turística na cidade ou adquirir edifícios que a Câmara pretende que não sejam destinados ao turismo”, afirmou Rui Moreira, na reunião camarária pública de hoje.
Para o autarca, esta questão “deve ter um grande consenso” e deve ter em consideração “o que se passou em Lisboa” ou em outros locais onde a taxa é aplicada.
O assunto foi abordado na sessão camarária de hoje a propósito da verba destinada ao turismo na Primeira Revisão Orçamental e às Grandes Opções do Plano para 2016, hoje aprovada e que faz o orçamento municipal subir para 267,4 milhões de euros.