Para Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a solução de manter o Aeroporto Humberto Delgado com o complemento do Montijo vai responder ao aumento da capacidade necessária na região de Lisboa, permitindo duplicar o número de passageiros transportados. Até porque, já no primeiro trimestre deste ano, Portugal deverá aderir a um consórcio europeu que lhe permitirá implementar, nos próximos dois a três anos, um novo sistema de navegação aérea, avança o governante, em Grande Entrevista à Ambitur.
Sobre a TAP, o ministro defende que a palavra de ordem é estabilidade e que “o acionista Estado está para ficar, porque esta empresa é demasiado importante para o país”. Em relação a novas ligações, Pedro Marques apenas adianta que há anos defende que Portugal, ou a Europa, tem que ligar-se mais ao mercado imenso do Japão, mas admite não haver ainda nenhuma decisão, embora se mostre totalmente disponível para apoiar essa possibilidade.
Estes e outros temas são abordados na edição de fevereiro da revista Ambitur, que estará em distribuição a partir de amanhã na Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre na FIL.