A TAP surpreendeu ontem os passageiros a viajar entre Lisboa e Maputo com mais uma experiência imersiva de regresso ao passado. Este é já o sexto voo retro da companhia, operado pelo avião “Portugal”, aeronave que a TAP pintou com as cores e iconografia da década de 70. O chef Vítor Sobral, consultor gastronómico da empresa, foi o responsável pelas refeições servidas.
Maputo é um dos destinos mais antigos da TAP. A operação regular teve início a 31 de dezembro de 1946. A “Linha Imperial” ligava Lisboa a Lourenço Marques, a antiga Maputo, com escala em Luanda, numa rota que totalizava 24 540 quilómetros de extensão.
Setenta anos depois, a TAP recuou quarenta e ofereceu aos seus clientes uma viagem no tempo, que foi desde os balcões de check-in ao entretenimento a bordo. Aos passageiros deste voo foram oferecidas etiquetas de bagagem e bolsas para cartões de embarque retro, à chegada ao aeroporto, bem como um diploma de viajante no tempo. A bordo, foram recebidos por uma tripulação vestida com uma das mais emblemáticas fardas da TAP, criada pelo estilista francês Louis Féraud.
Já no respetivo lugar, uma nova surpresa entregue a todos os passageiros: a icónica bolsa da TAP dos anos 70 que, em classe executiva, se encontra preenchida com um pijama, água-de-colónia Lavanda da Ach. Brito, creme de mãos Benamôr e pasta dentífrica Couto. O famoso jogo “Sabichão”, da Majora, com uma página de perguntas e respostas exclusivamente dedicada à TAP, entreteve miúdos e graúdos durante esta viagem, uma oferta da transportadora também em classe executiva.
Uma vez mais, as refeições recriaram fielmente o que se servia a bordo nos anos 70. Vítor Sobral apresentou bife do lombo à portuguesa e bacalhau à Zé do Pipo. Nas entradas, salada de camarão e terrina de faisão, esta última apenas em executiva. O final da refeição foi adoçado com chocolates Regina e com um parfait de banana com chocolate.
Marcas como Coca-Cola e a cerveja Sagres marcaram também presença a bordo, servidas em garrafas de vidro e com o rótulo dos anos 70. Também um Porto Graham’s colheita de 1972 será servido no fim da refeição, em classe executiva. A tripulação convidou ainda todos os clientes a participar no “jogo dos furos” dos chocolates Regina, experiência, uma novidade para os mais pequenos e uma nostálgica diversão para os adultos. No entretenimento a bordo, foi possível encontrar filmes da década de 70 e um canal de música do mesmo período.
A Companhia realizou o primeiro voo retro a 14 de julho deste ano, entre Lisboa e Toronto, seguindo-se os voos retro Porto – São Paulo, Lisboa – Miami, Lisboa – Rio de Janeiro e Lisboa – Luanda.