“2015 superou todas as expectativas”

Um crescimento de 18% nas receitas em Portugal, que atingiram os 81,4 milhões de euros (contando com os dois novos hotéis abertos durante o ano passado, nomeadamente Évora e Douro), quando as expectativas iniciais apontavam para subidas entre os 7% e os 8% levam a Vila Galé Hotéis a encarar o ano que agora se iniciou com algum fôlego. Se compararmos as mesmas unidades com o ano de 2014, aqui já sem os dois hotéis novos, esta subida de receitas situou-se nos 15% para os 78,7 milhões de euros.
E, de acordo com Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da cadeia portuguesa, num almoço com a imprensa no Vila Galé Collection Palácio dos Arcos, este foi um crescimento generalizado a todas as unidades do grupo e todas as regiões, se bem que algumas mais acentuadas do que outras. No que diz respeito a ocupações, em 2015 foram 861 mil os quartos ocupados na Vila Galé, já com os atuais 27 hotéis que integram o portfólio da empresa, e 833 mil quartos (+5%) sem os novos hotéis, comparando com os 794 mil quartos ocupados em 2014.
Deste total, o mercado português, que caiu 2% o ano passado em termos de quartos ocupados, apesar de se manter o mesmo número de clientes, representou 32% do total em 2015. Já os mercados internacionais cresceram todos, à excepção da Rússia, numa subida de cerca de 13%

Brasil de vento em popa

Também no Brasil, e contrariando o que se poderia ter pensado inicialmente, os resultados foram “muito acima das expectativas”, admite Gonçalo Rebelo de Almeida, com as receitas dos sete hotéis a dispararem 13% face ao ano anterior, situando-se nos 247 milhões de reais (cerca de 57 milhões de euros). Neste mercado, o responsável admite que as estrelas foram os resorts, com o Vila Galé Marés, na Bahia, a registar o melhor desempenho, com uma ocupação média anual de 75%. Assim, o ano passado, no Brasil, a Vila Galé contou com 474 mil quartos ocupados, mais 10% do que em 2014. E, salienta Gonçalo Rebelo de Almeida, com a particularidade de 90% da ocupação continuar a ser do mercado interno brasileiro.

Um 2016 a manter-se positivo

Com estes crescimentos atingidos em 2015, Gonçalo Rebelo de Almeida reconhece que para 2016 não se perspetivam, para já, grandes subidas, mantendo-se sim a tendência positiva. Se bem que, até agora, a procura continua a aumentar e o ritmo de reservas já está acima do verificado em igual período de 2015.