55.º Open de Portugal consolida o país como destino turístico de golfe

O NAU Hotels & Resorts, em Lisboa, foi hoje palco da apresentação da 55.ª edição do Open de Portugal, que acontecerá de 11 a 14 de maio no Morgado Gold Resort, em Portimão. O evento contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa De Golfe (FPG), Miguel Franco de Sousa, o presidente da PGA de Portugal, José Correia, e do CEO do NAU Hotels & Resorts, Mário Azevedo, que assinaram um protocolo que viabiliza o regresso do evento aos calendários oficiais do PGA European Tour e do Challenge Tour.

“Portugal, em especial o Algarve, é um dos vários destinos de golfe do mundo quer em dimensão, quer em qualidade reconhecida”, começou por afirmar Mário Azevedo, CEO do NAU Hotels & Resorts, sublinhando que está para breve a apresentação do “novo campo” do Morgado, pensado para “não fazer a vida fácil aos profissionais de golfe que nos visitarão”.

A competição irá decorrer no campo do Morgado Golf & Coutry Club, que conta, atualmente, com 18 buracos. Já acolheu golfistas amadores de alta competição e profissionais, tanto dos escalões inferiores como a nível do European Tour.

Em 2017, após uma pausa de sete anos, o mais antigo torneio profissional português de golfe irá contar com a participação de Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima, os dois portugueses mais bem classificados no ranking mundial e membros do European Tour. Mas, estes não são os únicos nomes portugueses, quer profissionais como amadores, com entrada no torneio.

Confirmadas estão já também quatro figuras mediáticas do desporto e da sociedade portuguesa, os antigos futebolistas Luís Figo, Ricardo Pereira e Humberto Coelho, bem como o apresentador Jorge Gabriel, que apoiam a modalidade desportiva e apadrinham o relançamento do torneio como embaixadores.

“Para mim é um orgulho ver o meu nome associado ao retorno do Open de Portugal”, rejubilou Ricardo Pereira, antigo defesa do Sporting Club de Portugal e da seleção nacional de futebol, convidado para ser um dos embaixadores do evento. “Um símbolo do desporto português, que depois de pendurar duas luvas decidiu calçar apenas uma na mão esquerda”, reforçou Mário Azevedo do NAU Hotels & Resorts, que questionou: caso Ricardo Pereira tivesse optado por uma carreira no golfe, “não teríamos já um português campeão”?

Quanto aos resultados da competição, as entidades organizadoras estão em perfeita sintonia: “Assume um papel fundamental a nível desportivo”, diz José Correia, diretor do PGA Portugal, defendendo que “não há a menor dúvida de que este evento irá gerar um impato turístico imediato e internacional em larga escala”.

A mesma ideia é defendida pelo presidente da FPG, Miguel Franco de Sousa, que prevê que o evento contribua para a consolidação de Portugal como destino turístico de golfe por excelência por parte dos praticantes. Sobre o futuro, acrescenta: “Queremos que este Open de Portugal seja apenas o retomar deste evento” e que contribua para “aumentar o número de praticantes da modalidade”.

Já Keith Waters, do European Tour, afirma: “Esta prova reforça a longa relação que temos com as entidades portuguesas”.

O Open de Portugal, também apoiado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, irá distribuir meio milhão de euros em prémios monetários pelos vencedores apurados. O evento irá regressar por um período de três anos e estará a contar para o ranking mundial, do European Tour (Corrida para o Dubai) e do Challenge Tour (corrida para Omã).