“A honestidade e o bom-senso têm que entrar sempre e é isso que vai fazer valer a nossa oferta”

O “bom-senso” é aquilo que terá que imperar em cada trabalho. Esta é uma premissa que Duarte Leal da Costa, diretor da Ervideira, quis deixar bem presente ao longo do webinar “Alentejo no Horizonte”, promovido pela Ambitur e que contou com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Para o responsável, é claro que o cumprimento das regras sanitárias e de segurança não será levado a sério por todos: “Vão aparecer turistas mais despreocupados”. No caso da Ervideira, foram estabelecidas e transmitidas normas a todos os parceiros, quer restaurantes quer agências, garantindo que todas as pessoas que marquem uma visita as recebam. “São normas simpáticas” e adaptadas ao turista que vem passar férias, afirma o responsável, que não tem dúvidas de que a “segurança” é algo que deve ser igualmente garantida. E a “limitação” dos espaços que já está estabelecida encaixa perfeitamente nesta questão: “Temos um “X” de capacidade. A partir do momento em que atingimos 100% da capacidade atual,” o apelo que deve ser feito é no sentido de “remarcar”, dando essa possibilidade ao visitante.

A questão “qualidade-preço” é algo que tem fomentado muitos debates. Com a experiência que tem vindo a adquirir no enoturismo ao longo dos últimos anos, Duarte Leal é perentório: “Ganhamos na prova, na simpatia e na forma como sabemos receber as pessoas”.  

E porque “jogar ao segundo e reagir ao segundo” é uma realidade que hoje todos devem ter em conta, o responsável garante que, na empresa, se houver uma reviravolta no controlo da Covid-19, “estamos com uma equipa de trabalho, uma equipa espelho e um equipa suplente”, mas também “estamos preparados para pedir perdão” em caso de encerramento. “A honestidade e o bom-senso têm que entrar sempre e é isso que vai fazer valer a nossa oferta”, remata.

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