Decorreu ontem, via LinkedIn, a 2.ª sessão do Hospitality Challenge Pitch, iniciativa do Grupo Sommet Education em parceria com a Organização Mundial de Turismo (OMT) que consiste numa série de debates online que convida especialistas do setor a partilhar perceções e possíveis soluções para a recuperação do turismo, além de se ir revelando os vencedores do desafio Hospitality Challenge. Neste segundo encontro a pergunta foi a seguinte: “O que se segue em Segurança e Experiência de Viagens?“.
Existe uma necessidade absoluta de coordenação entre os setores público e privado”
O papel da OMT tem sido “apoiar os nossos Estados-Membros e reunir todas as peças do puzzle, no sentido de que este é um momento em que existe uma necessidade absoluta de coordenação entre os setores público e privado”, além de restantes stakeholders, com o objetivo de “avançar orientações, prioridades e recomendações” para “identificar qual a melhor forma de, realmente, retomar o turismo e as viagens”, atenta a sua diretora regional para a Europa e membro do Comité de Crise, Alessandra Priante. A OMT procura “fazer, de forma mais forte, o que fazemos de melhor, que é advogar que o turismo é uma força motora da economia global” e “continuar a obter coordenação em todas as medidas”, acrescenta.
Formação, a única forma que permite que todos estejamos preparados para o futuro”
Enquanto responsável europeia da OMT, Alessandra Priante nota que “uma das melhores reações, por parte dos Estados-Membros da Europa, foi apostarem na formação”, sendo esta a única forma que “permite que todos estejamos preparados para o futuro”. Adicionalmente, importa “continuar a investir em inovação e práticas sustentáveis”, como defende.
Mas o maior foco da OMT continua a ser “maximizar as potencialidades de uma saudável relação público-privada” pois estamos numa altura em que muitos países se preparam para um terceiro lockdown, em que “as atividades estão a ser obrigadas a fechar, por isso, pedem alívio fiscal e apoio monetário” e há que “garantir a esperança de vida das empresas”.
Ou recomeçamos todos juntos ou será um desastre permanente”
Assim, de acordo com a diretora, “o setor da hospitalidade precisa de continuar a exigir a atenção que precisa de todos os stakeholders e, especialmente, do setor público na direção da coordenação e confiança”. Já se percebeu que a vacina por si só “não chega” pelo que “precisamos que os governos se reúnam e percebam que ou recomeçamos todos juntos, com certas regras comuns, ou realmente isto será um desastre permanente”.