Para Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, a região tem apoiado inúmeras iniciativas, convenções e até Congressos do setor da distribuição das viagens portuguesas, “o que significa que a região Centro de Portugal tem não só expectativa criada com os vossos grupos económicos, com aquilo que representam enquanto operadores turísticos, mas mais do que isso, uma enorme confiança no trabalho que desenvolvem, e no presente e futuro dos agentes de viagens”. Durante a cerimónia da abertura oficial da 17ª Convenção do Grupo de agentes de viagens da GEA, que decorreu este fim-de-semana e Fátima, o orador afiançou “estarmos de corpo e alma convosco”.
Para Pedro Machado, a região tem vindo a posicionar, do ponto de vista do mercado interno e dos 25 mercados externos, a sua notoriedade e aquilo que é a internacionalização da marca Centro de Portugal.
Noutra vertente, de acordo com o interlocutor, “entre os desafios que se colocam à oferta Portugal e aos destinos nacionais, estes não assentam só na produção e recuperação, mas na retenção de talentos. O talento é talvez a nossa maior arma para combater esta nova normalidade e dos ajustamentos que temos de fazer em relação à pandemia”. Para Pedro Machado, é desta forma que as agências de viagens se reinventaram, sendo que os próprios destinos têm de fazer este caminho.
Para Pedro Machado, as propostas turísticas, além de garantirem a qualidade da experiência, devem garantir uma ligação à sustentabilidade do destino, tendo em conta a descarbonização, a redução da pegada ecológica. “Significa que este novo normal abre novas oportunidades não só para novos territórios, mas também novas oportunidades de negócio. E nós queremos estar nesta linha das novas oportunidades de negócio.” De acordo com o responsável, o interior do país que até “trazia perceções negativas” está ligado hoje “a um maior espaço físico, mais ligados à natureza, ao ativo, ao ar puro, onde a perceção é garantida num primeiro impacto”. Sendo assim, “tornou-se possível que se tivessem vindo a descobrir territórios que até aqui não estavam na primeira linha dos três problemas que ainda temos em Portugal: combate à sazonalidade, estadia média e litoralização turística do país”.