Depois de registar um primeiro semestre com prejuízos de 1.512 milhões de euros, face ao lucro de 141 milhões de euros de igual período do ano passado, o grupo hoteleiro Accor anunciou que planeia reduzir o seu pessoal em todo o mundo. A decisão atingirá 1.000 trabalhadores dos 18.000 que o grupo tem. Segundo afirmou um porta-voz do grupo à EFE, a maioria desta redução irá realizar-se a partir de agora e até 2021, embora não adiante detalhes sobre os países mais afetados.
Estes despedimentos afetarão as pessoas diretamente contratadas pelo grupo, que inclui cadeias como a Ibis, Sofitel ou Pullman, e enquadra-se no plano de poupança que ambiciona diminuir em 200 milhões de euros os custos fixos para 2022, em consequência da pandemia.
O plano inclui uma “simplificação e realinhamento de estruturas operacionais em diferentes regiões” e a “automatização de tarefas para processos repetitivos”.
A faturação da Accor, entre janeiro e junho, situou-se nos 917 milhões de euros, menos 52,4% menos do que no primeiro semestre de 2019, refere a empresa, em comunicado. O RevPar diminuiu 59,3% neste período.
Na Europa, a quebra foi de 62,1% no primeiro semestre, com descidas de 60,4% em França ou de 68,7% em Espanha.