A Associação de Turismo dos Açores (ATA) reuniu, esta segunda-feira, com o Conselho Consultivo para debater e analisar o panorama atual e futuro do Turismo, bem como as perspetivas e medidas estratégicas conjuntas a seguir.
Num momento marcado pela incerteza, onde a economia regional e o setor do turismo ultrapassam sérias dificuldades, a ATA apresentou para a discussão uma um “plano estratégico com o foco na retoma do setor que assume um peso significante na economia da região”, refere esta associação em comunicado.
De acordo com a ATA, o plano apresentado tem em consideração o Novo Paradigma no Turismo, do qual serão fundamentais a “reputação e a preocupação pela segurança sanitária”, refere. Para a associação, os turistas vão querer “evitar destinos de grande aglomerado de pessoas”, valorizando desse modo, destinos com “menos concentração de pessoas, privilegiando, o mais autêntico e o mais natural”. Vão também valorizar e sentir necessidade de ter “experiências ao ar livre, respirar ar puro e o contacto com a natureza, enquanto sinónimo de saúde e bem-estar”. Não restam dúvidas de que a “preocupação pela escolha de destinos sustentáveis será cada vez maior”, sucinta.
A ATA entende que esta é uma “oportunidade de ouro para posicionar os Açores, na linha da frente, enquanto destino turístico, que reúne condições únicas para satisfazer as necessidades dos viajantes”. Para tal, é imperativo o “comprometimento de todos”.
Tendo em consideração que, os mercados emissores estão desde logo condicionados pela reabertura das acessibilidades aéreas, a ATA entende que a estratégia para alcançar a retoma económica deverá ser faseada, começando pela implementação de medidas sanitárias (crucial para o processo de retoma), passando para o estímulo dos mercados, devendo começar pelo mercado regional, como forma de mostrar aos mercados emissores uma mensagem de confiança e de união do povo açoriano, e será também uma boa oportunidade para muitos açorianos aproveitarem para conhecerem e vivenciarem outras ilhas.
O plano apresentado contou com o apoio e a aprovação das 15 Entidades Regionais, presentes na reunião do Conselho Consultivo, tendo estas também contribuído com algumas ideias.