AHETA critica trabalho da ATA

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) considera que a promoção turística tem sido, desde sempre, o calcanhar de Aquiles do turismo do Algarve, sendo manifestamente insuficiente e desajustada das necessidades, defendendo que deve ser o sector privado a assegurar a sua gestão, nomeadamente no que se refere à sua componente mais importante – o marketingvendas. De acordo com o comunicado da AHETA, a recente alteração estatutária da Associação Turismo do Algarve (ATA) terminou com o domínio do público sobre o privado, uma vez que retirou a inerência da presidência, assim como uma vice-presidência e cinquenta por cento dos votos à Região de Turismo doAlgarve. Segundo a Associação,& os estatutos da ATA mantêm três vice-presidências por inerência (AHETA, AIHSA e RTA), &melhor forma de garantir que as restantes personalidades indicadas para a direcção sejam representativasdas diversas sensibilidades da oferta turística regional, designadamente doalojamento turístico, do golfe, do incoming, do turismo de negócios, daanimaçãoe do turismo residencial, sem deixar de atender ao equilíbrio entreasdiversaszonas e áreas geográficas do Algarve&. No mesmo documento, a AHETA afirma que a RTA, através do seu presidente, em reunião havida entre as três entidades, &considerou que a composição da lista deveria resultar do entendimento entre a AHETA e a AIHSA, norespeito pelo espírito e conteúdo do protocolo de contratualização firmado com oTurismo Portugal, reservando para si a vice-presidência decorrente da imposiçãoestatutária&. Posto isto, a AHETA &aceitou negociar com a AIHSA a constituiçãode uma lista consensual partilhando o mesmo número de personalidades a indicar,apesar de dispormos de uma representatividade muito superior&. Estando a AHETA a apoiar um representante da AIHSA para integrar a direcção da Região de Turismo, &estava implícito que caberia à AHETA indicar o futuro presidente da ATA, pretensão que nunca foi objecto de qualquerreparo&, lê-se no comunicado. Para a AHETA, &uma presença significativa da Direcção da RTA na ATA, incluindo a Presidência, desvirtua os princípios que presidem à contratualização da promoção turística entre o sector público e o sector privado, para além de não ser representativa da oferta turística regional&. A AHETA concluiu afirmando que &não só não se revê, como discorda e lamenta profundamente que a solução encontrada não seja representativa da diversidade da oferta turística do Algarve nem do tecido empresarial da região, mas recomenda aos seus associados com PCV´s (Planos de Comercialização e Vendas) para o ano de 2014 já aprovados ou em curso, o cumprimento dos compromissos assumidos com a ATA, quer em matéria de financiamento privado, quer principalmente no desenvolvimento das acções promocionais a que se comprometeram, esperando que esta entidade cumpra integralmente as responsabilidades contraídas com as empresas nossas associadas&.