AHP: hotelaria regista crescimento nos principais indicadores em dezembro

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) anunciou esta quinta-feira, dia 8, que em dezembro de 2017, a hotelaria nacional registou um crescimento nos três principais indicadores: Taxa de ocupação (TO), Preço médio por quarto ocupado (ARR) e RevPAR.

De acordo com os dados do AHP Tourism Monitor, a taxa de ocupação quarto em Portugal cresceu 3,2 pontos percentuais, em comparação com dezembro de 2016, atingindo os 47%. Por destinos turísticos, Alentejo (mais 8%), Estoril/Sintra (mais 5,7%) e Minho (5,1%) registaram a maior variação na taxa de ocupação. Mantém-se também, neste mês de dezembro de 2017, o crescimento das duas estrelas, mais 10,6 pontos percentuais face a dezembro de 2016, a fixarem-se nos 69%.

O ARR (preço médio por quarto ocupado) fixou-se nos 77 euros, evidenciando um crescimento de 8% face ao período homólogo. Os destinos turísticos Minho (mais 14%), Viseu (mais 13%) e Oeste (mais 12%) registaram os maiores crescimentos em variação neste indicador. Por categorias, as três estrelas foram as que mais cresceram (mais 12%).
Por sua vez, o RevPAR fixou-se nos 36 euros e continua a registar um crescimento bastante expressivo de 16%, face ao mesmo mês do ano anterior. De destacar, neste indicador, o crescimento de 28% nas duas estrelas, fortemente alavancado pelo crescimento de 18% na TO.

Por fim, a estada média fixou-se nos 1,81 dias a nível nacional, mais 1% do que em igual período do ano anterior, com o Minho (mais 5%), Lisboa e Oeste (mais 4%) a registarem as maiores variações.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, afirma “fechamos o último mês do ano com resultados interessantes nos principais indicadores. Este mês, e analisando por destinos turísticos, não se registam surpresas: a Madeira foi o destino que melhor resultado teve em taxa de ocupação (62%); já em preços, destaque para a performance de Lisboa (95 euros) e ainda no RevPAR (55 euros). Também em preços, mas em variação homóloga, de salientar o crescimento muito expressivo do Minho. É claro que em termos absolutos os resultados demonstram que estamos em plena época baixa.”