AHP: Novo Centro de Congressos de Lisboa financiado com aumento da taxa turística

“O Turismo como fator de desenvolvimento económico: O contributo da TAP” foi o tema em destaque num encontro promovido, esta terça-feira, pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), em Lisboa.

Miguel Frasquilho, chairman da companhia aérea, abordou a forma como a empresa pode auxiliar a economia portuguesa, e em particular o turismo nacional, sublinhando que a TAP está “na caminhada com a indústria hoteleira e parceiros do turismo. A nossa ideia é ajudar o nosso país a afirmar-se como gateway mundial”.

No entanto, a previsão para a taxa ocupação turística em 2019 e 2020 é de uma quebra (em 2019, por exemplo, a taxa de ocupação dos hotéis na região de Lisboa baixará para valores de 74%).

A juntar a isto, está a revisão da taxa turística de dormidas na capital. Raul Martins, presidente da AHP, anunciou que a Câmara Municipal de Lisboa reviu essa taxa “para dois euros” e que já está em vigor desde 1 de janeiro.

Numa reunião, solicitada pela AHP, com o presidente da Câmara de Lisboa, no passado dia 21 de novembro, “ficou confirmado que o aumento se destina a fazer face ao investimento para a construção do novo Centro de Congressos de Lisboa e à ampliação do Pavilhão de Exposições do Parque das Nações”, refere Raul Martins.

O presidente da AHP esclarece que o apoio pedido aos empresários concretiza-se no apoio anual para a Web Summit e para outros encargos derivados do “aumento da população turística”. “Já havia sido aprovada pelo Fundo (de Desenvolvimento Turístico de Lisboa) a utilização de três milhões (de euros)” para a conferência internacional e estão destinados “cinco a sete milhões” de euros para “fazer face” à “recolha de resíduos” e à “limpeza da cidade”, explica.