AHP preocupada com a segurança dos destinos turísticos e cidadãos

A Associação da Hotelaria de Portugal mostrou-se ontem preocupada, num encontro com a imprensa, à margem do Congresso Nacional da Hotelaria, com a segurança dos destinos turísticos nacionais. Segundo Luís Veiga, presidente da AHP,  “o Serviço de Informações de Segurança (SIS) convidou várias entidades e hoteleiros para  debater as condições de segurança na hotelaria porque estão preocupados com eventuais problemas de insegurança e querem que os hoteleiros saibam, nomeadamente, em Lisboa, que têm de estar atentos a eventuais sinais de insegurança”. De acordo com o presidente da AHP, este problema agrava-se quando, no caso do alojamento local, por exemplo, “não há comunicação ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras dos turistas de nacionalidade estrangeiro”. “Num hostel há essa obrigatoriedade ( de fazer a comunicação) mas nos apartamentos não”.

Segundo Bernardo Trindade, que foi um dos representantes da associação que esteve presente neste encontro, explicou que “quando questionados se era possível estender idêntica preocupação ao alojamento local , a resposta (do SIS) foi que é impossível controlar, o que levanta, mais que questões turísticas, questões de interesse nacional”.  Para o hoteleiros, “esta é uma matéria que deve merecer da parte do futuro governo muita atenção”.

Hoteleiros recusam cobrar taxa turística das chegadas

À margem do Congresso, Ponce Leão, presidente da ANA- Aeroportos de Portugal, sugeriu que fossem os hotéis a cobrar também a taxa turística das chegadas. Confrontado com estas declarações, Luís Veiga afirmou que esta não é uma opção viável. “Nós temos a nossa parte”, asseverou Bernardo Trindade.