AHRESP conclui que maioria dos imóveis de alojamento local estava desocupada antes de ser convertida

Um estudo da Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), no âmbito do Programa Quality, permitiu concluir que, antes de serem convertidos em unidades de alojamento local (AL), a maioria dos imóveis estava desocupada (59%), em 19% dos casos passaram de arrendamento para habitação para AL e 13% eram utilizados para habitação própria.

Por sua vez, os empresários consideram que as principais ameaças sentidas são a carga fiscal, as questões legais e de licenciamento (47%), a sazonalidade do negócio (41%). Já as oportunidades mais referidas são a procura turística de estrangeiros (85%), a perceção positiva sobre Portugal (59%) e a procura de um serviço personalizado (42%).

Segundo os inquiridos deste estudo, os franceses (47%) e espanhóis (28%) estão entre os hóspedes que mais procuram o AL, com 45% das reservas a serem feitas por casais. Outro dado a registar é que cerca de metade dos clientes não tem mais de 40 anos.

A informação para este estudo foi recolhida através do preenchimento de um questionário, enviado aos empresários inscritos no Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local ou referenciados pelas autarquias da Região de Lisboa. Numa primeira fase, este inquérito foi realizado na Área Metropolitana de Lisboa, mas está já a ser replicado na região Norte, Centro e Alentejo, de forma a permitir um maior conhecimento da realidade do AL em Portugal.

A AHRESP realizou este estudo em parceria com o ISCTE, a Sítios e com o apoio do Turismo de Portugal.