AHRESP contra aplicação da taxa turística em Lisboa

A câmara municipal de Lisboa vai aplicar a taxa turística, já a partir de 1 de janeiro de 2016, cobrando um euro por cada dormida em todos os meios de alojamento, exceto parques de campismo e caravanismo, situação que a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) discorda “desde sempre”.

A aplicação da taxa irá introduzir “uma série de custos administrativos e responsabilidades legais que as empresas do setor do alojamento não podem suportar, afrontando, assim, um setor vital para a recuperação da economia e das cidades, nomeadamente Lisboa, onde o turismo tem vindo a potenciar o surgimento de negócios, que se traduzem na criação de postos de trabalho e numa maior dinâmica na economia da cidade”, alerta a AHRESP em comunicado.

“Esta taxa é penalizadora para a atividade das nossas empresas e de todo o setor do turismo, líder das exportações, quer seja pela aplicação da própria taxa, quer pelo facto de se tratar de uma taxa de valor único (flat rate) perfeitamente descontextualizada e desproporcional face à oferta existente, não havendo semelhante modelo de aplicação em toda a Europa”, acrescenta, ainda.

A  AHRESP afirma, assim, que “pugnará” pela extinção da taxa turística “em prol da defesa dos interesses desta atividade económica e em prol do turismo”.