AHRESP defende urgente prorrogação das moratórias bancárias até 31 de março de 2022

A AHRESP defende a prorrogação das moratórias bancárias até ao final de março de 2022, de forma a garantir a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho. Face à incerteza da evolução da pandemia, em conjunto com as atuais restrições de circulação internacional dos principais mercados emissores de turistas internacionais, nomeadamente do mercado britânico, a época de verão não irá permitir o reforço de tesouraria que as empresas do setor tanto necessitam, justifica a associação. Se as moratórias bancárias forem efetivamente extintas a 30 de setembro, as empresas não terão quaisquer condições de cumprir com as responsabilidades bancárias do período pré-pandemia, às quais se juntam todos os endividamentos contratualizados desde março 2020 para sobreviver a esta crise sem precedentes, alerta.

Além da importância da prorrogação das moratórias bancárias, os planos de amortização revelam-se essenciais, uma vez que após o término dessas moratórias, as empresas não terão capacidade para retomar o cumprimento das suas obrigações, nos termos do período pré-pandemia, pelo que os prazos de amortização devem ser prorrogados, no mínimo por mais 10 anos, reduzindo significativamente os encargos das empresas.