A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) diz que as medidas anunciadas pelo governo ainda não foram colocadas em prática e são insuficientes até porque as finanças das empresas estão cada vez mais “depauperadas”. No entanto, a associação considera que as medidas anunciadas representam um esforço do Governo para acompanhar as propostas que aquela associação lhe fez.
O apoio direto à tesouraria de todas as empresas através do pagamento de salários, das carências no pagamento de impostos, contribuições, rendas, do urgente acesso e aplicação do lay off, do cumprimento das responsabilidades do Estado para com os agentes económicos, são algumas das propostas partilhadas pela AHRESP em comunicado.
Para a associação é urgente que estas medias sejam definitivamente adotadas pelo Governo, com “aplicação imediata”, permitindo assim que a “economia nacional não pare, mantendo vivos os setores da restauração e do alojamento, fundamentais na estabilização da nossa economia, na criação de riqueza e de valor, e acima de tudo, vitais para a manutenção de muitos milhares de postos de trabalho”.
Face ao agudizar da crise, a AHRESP entregou esta quinta-feira ao Governo um conjunto de novas medidas para apoiar a restauração e bebidas e o alojamento turístico, nomeadamente o reforço da comparticipação pública no regime do lay off simplificado e novas condições para a tesouraria das empresas, que não provoquem um endividamento estrangulador e insustentável no cenário pós-crise.