Airbnb aumenta a relevância das mulheres na economia digital

Hoje assinala-se o Dia Internacional da Mulher e a plataforma Airbnb quer destacar e celebrar o papel das anfitriãs que impulsionam a comunidade. “Estas mulheres ganharam quase 28 mil milhões de euros desde a fundação da empresa. Mas, apesar dos enormes progressos que têm sido feitos pela igualdade das mulheres, a sua presença no resto da economia digital parece ainda estar limitada”, refere a empresa em comunicado.

Em todo o mundo, 56% dos anfitriões na plataforma Airbnb “são mulheres”. Segundo a Airbnb, esta percentagem é “significativamente maior que a de outras plataformas”. Por exemplo, um relatório publicado em 2018 mostrou que apenas 2,3% dos motoristas da Uber no Reino Unido ou no México são mulheres. Nos Estados Unidos da América, embora o número seja maior, atinge apenas os 20%.

Graças à plataforma Airbnb, “as mulheres de todo o mundo podem usufruir dos benefícios do turismo, seja a partilhar a sua casa com os viajantes ou através de Experiências com as quais podem aproveitar os seus conhecimentos e paixões”, lê-se no comunicado. Em 2018, as anfitriãs da plataforma ganharam mais de 10,4 mil milhões de euros à escala global, e Portugal foi o 6º país europeu em que as mulheres anfitriãs mais ganharam – mais de 182 milhões de euros.

As mulheres da Islândia estão entre as anfitriãs com maiores rendimentos na plataforma, com um lucro de 9.200 euros por ano, em média. No geral, as mulheres nos Estados Unidos ganharam mais de 3,5 mil milhões em 2018, seguidas pela França, onde as mulheres ganharam mais de 880 milhões de euros no referido ano.

As mulheres também estão a liderar o caminho na criação de experiências de viagem. Na Nova Zelândia, as mulheres representam 64% da comunidade anfitriã da Airbnb Home e nas Filipinas, quase 60%. O que também é válido para a Airbnb Experiences, onde as mulheres representam quase 60% dos anfitriões em Banguecoque e Milão. As anfitriãs da Women Home também estão a crescer em muitos mercados emergentes: no Paraguai e no Paquistão, por exemplo, o número de anfitriãs na plataforma duplicou de 2017 para 2018.

Mas os dados só contam um lado da história. De CEOs a ativistas, estrelas de rock e vencedoras do Campeonato do Mundo, inúmeras mulheres inspiradoras estão a usar a plataforma Airbnb para apoiar os seus meios de subsistência, e talvez inspirem outros a fazer o mesmo.