Alemães, norte-americanos e australianos são quem mais visita Portugal

Alemães, norte-americanos e australianos são quem mais vem à descoberta de Portugal, pelo segundo ano consecutivo, segundo dados do Hostelworld, o site líder global de reservas de hostels.

Os números agora divulgados mostram, ainda que, em comparação com 2014, houve, este ano, um novo crescimento no número de reservas de hostels feitas por alemães (+34%), americanos (+35%) e australianos (+15%). Ainda assim, o maior crescimento percentual de reservas vem da Argentina (+55%) e da Índia (+43%).  Seria necessário viajar até ao Top20 das nacionalidades que reservam hostels em Portugal para encontrar os argentinos e até ao Top25 para encontrar os indianos. Em termos absolutos, o quarto posto desta tabela de nacionalidades é ocupado por canadianos que subiram dois lugares desde o ano passado, ultrapassando franceses e brasileiros – quintos e sextos classificados -, respetivamente.

Neste top 10 de nacionalidades que mais reservam alojamento low cost em Portugal figuram, ainda, países como a Inglaterra (7.º), Coreia do Sul (8.º), Itália (9.º) e Espanha (10.º). De salientar que “nuestros hermanos” ocupavam o ano passado o sétimo lugar deste ranking.

Ainda segundo o Hostelworld, Portugal assume-se, cada vez mais, como um destino de eleição para jovens mochileiros. Prova disso é que, com a exceção do Japão, que registou uma variação negativa de 19%, da Espanha (-6%) e da Suécia (-6%), todos os restantes países registam um crescimento médio de 15% na procura de hostels no nosso país. No ranking global de países mais procurados por mochileiros, Portugal mantém este ano o 12.º lugar.

Para Otto Rosenberger, diretor de marketing do Hostelworld, “os hostels oferecem às pessoas de todos os cantos do planeta a possibilidade de conhecer o mundo graças à sua natureza acessível”. “Com Portugal a arrecadar o maior número de prémios nos Hoscars2015, não esquecendo as suas inúmeras e belas praias e monumentos históricos, não é surpresa que os viajantes de diferentes nacionalidades escolham reservar camas em Portugal”, justifica o responsável.