Alentejo: Porque o papel da Entidade e da Agência se complementam no terreno

No seguimento dos Prémios do Turismo do Alentejo 2013, Vítor Silva, presidente da Agência Regional de Promoção Turística no Alentejo (ARPTA), foi um dos distinguidos pela Entidade Regional do Turismo, que não deixou de merecer um reparo inicial: “a Agência recebe um prémio de uma entidade que é mais nova do que ela, isto é que é curioso, porque a Agência está agora a fazer por estes dias 10 anos de existência, ainda vem do tempo das Regiões de Turismo, a Entidade regional tem 5 ou 6 anos”. & No seu discurso o responsável abordou então o trabalho desenvolvido por cada um dos organismos, sublinhando que “sem haver produto turístico não há maneira de o vender, e essa é a grande responsabilidade que a Entidade Regional tem tido nos últimos anos, e já o tinha nas regiões de turismo”. Vítor Silva, ao nível da ARPTA, afirmou ainda sobre a venda do produto turístico: “Nós temos que o vender, ter as prateleiras do supermercado cheias não resolve nada”. E afirmou ainda que “no Alentejo podem haver duas entidades a trabalhar, e têm que haver duas entidades a trabalhar, porque aquilo que elas fazem é completamente diferente, uma entidade pública tem uma função de estruturação do produto turístico, motorização da oferta, apoio aos empresários, etc., algo que a Agência não tem que fazer. A única coisa que temos que fazer é promover o Alentejo e ajudar os empresários alentejanos, sinalizando-lhes as oportunidades de comercialização e de venda do seu produto. Mas não há dois turismos no Alentejo, só há um, isto é que é importante que se saiba; há duas entidades, mas só há um Turismo do Alentejo, temos um barco e pode haver duas pessoas a remar, mas estão as duas a remar para o mesmo lado, a Entidade Regional e a Agência Regional de Promoção Turística”.Por Pedro Chenrim