O mês de maio deu sinais de recuperação no Alojamento Local (AL) em Lisboa e no Porto, embora mantendo a atividade em níveis anémicos, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Alojamento Local. Neste mês, a ocupação média no Porto atingiu os 10%, enquanto o RevPAR se fixou em 6€, contrastando com os mínimos registados em abril de 3% e 2€, respetivamente. Em Lisboa, a ocupação média no AL foi de 13% e o RevPAR de 8€. Em abril, apesar de não terem sido atingidos patamares mínimos na capital, ambos os indicadores estavam bastante mais pressionados, ficando em 6% e 4€, respetivamente.
Em termos de noites vendidas, maio perfez 4.630 noites de AL vendidas no Porto, registando um volume de negócios na ordem dos 325.500€. Em Lisboa, contabilizaram-se 5.610 noites vendidas num volume total de negócios de 498.500€. Em qualquer das cidades, estes níveis de atividade mais que duplicam face ao mês anterior, quando o mercado do AL praticamente congelou.
Em maio, a diária média do AL atingiu os 71€ no Porto, mantendo-se praticamente inalterado face ao mês anterior. Em Lisboa, a diária média no mês em análise foi de 88€, acima dos 80€ registados em abril.
Em termos de oferta, contabilizam-se cerca de 1.500 apartamentos T0 e T1 ativos no AL no Porto e outros cerca de 1.450 em Lisboa. Face ao mês anterior, verificam-se poucas alterações na oferta disponível. Já face a maio de 2020, observa-se uma forte contração no universo de alojamentos em oferta. No Porto, em maio de 2020 contabilizavam-se cerca de 2.900 apartamentos T0 e T1 ativos no AL, ao passo que em Lisboa esse universo era então de 4.900 unidades.
Os dados de desempenho do Alojamento Local são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Alojamento Local. Em termos de oferta, consideram-se como ativos os fogos T0 e T1 com registo de Alojamento Local, listados nas plataformas de reserva e que exibem uma atividade de ocupação regular.