ANI debate inovação no setor turístico nacional com o apoio do Turismo de Portugal

As TIC aplicadas ao Turismo e a importância da tecnologia para a melhoria da experiência do cliente serão os temas em debate em mais uma sessão do “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação”, agora em formato virtual. Esta sessão, organizada pela Agência Nacional de Inovação (ANI), e que conta com o apoio do Turismo de Portugal, estimulará um debate sobre o setor turístico, cuja despesa em I&D é ainda a mais baixa de todas as áreas temáticas estratégicas para o país, identificadas pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020).

O evento marcado para o próximo dia 17 de julho, com início às 10h00, abre com uma mesa redonda, cujos oradores serão Luís Araújo do Turismo de Portugal; Gonçalo Rebelo de Almeida, em representação dos Hotéis Vila Galé; Mário Pires da Geostar; e Euclides Major, pela NOVA SBE Entrepreneurship Hub. Seguem-se as conclusões e o debate. A segunda metade da manhã incluirá um pitch com a apresentação de tendências e de tecnologias disruptivas nesta área.

A iniciativa integra o “Ciclo de Eventos – Dinâmicas para a Inovação”, promovido no âmbito do projeto Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020 através do Portugal 2020 e do FEDER. Ao longo de vários meses, a ANI organizou um conjunto de iniciativas sobre a Valorização do Conhecimento, subordinado a áreas e setores estratégicos no âmbito da Estratégia Nacional para a Especialização Inteligente, sendo esta a última. A participação será gratuita, mas de registo obrigatório através desta página.

Entre 2014 e 2018 as entidades nacionais investiram 153,2 milhões de euros em projetos enquadrados na área temática “Turismo”, que se integra no eixo “Saúde, bem-estar e território”, um dos cinco identificados pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020).

Setor ainda investe pouco em I&D

De acordo com o relatório “Despesa Nacional em I&D por área temática da ENEI (2014-2018)”, produzido pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, com base no Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, entre 2014 e 2018, o Turismo tem vindo a ser o setor que menos investe em I&D. Apesar de, em 2018, ter representado apenas 1,3% do total investido em I&D pelos 15 setores identificados pela Estratégia Nacional de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (2014-2020), a média de crescimento anual de investimento em I&D situa-se nos 15,7% entre 2014 e 2018.