APAVT apela a uma “visão de conjunto” e a um “trabalho de matriz comum”

A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) apela “a uma visão de conjunto” e a um “trabalho de matriz comum” que permitam o desenvolvimento do negócio turístico nacional, tanto por parte das empresas turísticas, como por parte das várias associações que as representam.

De acordo com Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, no discurso de encerramento do 45.º Congresso da Associação, que decorreu nos últimos dias no Funchal, “temos a obrigação e o estrito dever de nos organizarmos, de nos empenharmos numa visão de conjunto, e, sobretudo, num trabalho de matriz comum”.

Para o responsável, o turismo como um todo tem que se unir e fazer, em lugar de se desculpar nos erros dos outros, na inabilidade da gestão pública ou na circunstância de todos”. Sendo assim defende Pedro Costa Ferreira “modelos de associação e de partilha” por parte das empresas do setor de modo a corresponder-se à necessidade “de mais acumulação de capital e de investimento”. Por outro lado, defende uma “lógica de cooperação entre stakeholders” e “de partilha de territórios”, “porque precisamos de pensar a oferta turística, em lugar de nos forcarmos apenas na sua promoção”.

Por fim, numa lógica mais abrangente, defende o presidente da APAVT que só se conseguirá trazer o turismo para a centralidade da economia se houver uma oposição “aos egoísmos que proliferam nas quintas associativas e empresariais”.

*Imagem cedida pela APAVT