APAVT: Miguel Quintas garante que programa é “exequível” e “inovador” e remete lista para outubro

Miguel Quintas, um dos atuais dois candidatos à direção da APAVT, apresentou hoje, em Lisboa, o seu programa com 26 medidas que, garante, são exequíveis pois “a minha direção é feita de gente trabalhadora, tenho interesse em ter ao meu lado gente que trabalha e que já deu provas disso”. O programa é “moderno face a um marasmo” atual, bem como “inovador” e “evolucionsta”, confirmou o candidato, em conferência de imprensa, assegurando que “não é fraturante”. “Para evoluirmos temos por vezes de criar pequenas disruturas mas é uma evolução para um patamar mais ousado, é limpar com os dogmas que existem no setor”, explicou Miguel Quintas.

Quanto à divulgação da sua lista, remeteu-a para o mês de outubro até porque, frisou, “seria extemporâneo da minha parte apresentar apoios antes de apresentar um programa”. Mas mostra-se “muito surpreendido pela positiva” com o número de agentes de viagens que “querem participar numa mudança”. E não deixa de sublinhar que “a APAVT é um assunto sério; andar a desfilar apoios é um corso de carnaval”.

Miguel Quintas fez questão de abordar um comunicado enviado, no passado dia 4 de setembro, por Pedro Costa Ferreira, atual presidente da APAVT e candidato a mais um mandato, aos associados e imprensa, no qual apresentava os primeiros apoios. “A comunicação que nos chegou é uma trapalhada”, indicou o atual CEO do Consolidador.com e fundador da Parcela Já. E explicou-se: “primeiro não é candidato e, de um momento para o outro passa a sê-lo; depois disse que era necessária uma mudança na APAVT e apresenta um mail com uma lista de pessoas que representam uma continuidade, portanto, já não sendo necessário haver mudança; é mais do mesmo”. Miguel Quintas recorda ainda que Pedro Costa Ferreira está na APAVT há oito anos (dois como vice-presidente e seis como presidente) e apresenta uma lista de cerca de 50 apoios do setor que, nas palavras do empresário, e parafraseando o Primeiro Ministro, “é poucochinho”.

Por isso Miguel Quintas recordou, durante a conferência, que “não queremos mais do mesmo, queremos mostrar que podemos mudar e, para isso, temos um programa ambicioso”, assente em quatro pilares fundamentais: maior aproximação às agências de viagens e aumentar o número de associados; dar um novo impulso ao negócio dos agentes de viagens com medidas como a redução da taxa de IVA, entre outras; a valorização da profissão do agentes de viagens com uma aposta na formação e, o último pilar, potenciar as agências de viagens junto do consumidor final com novas ideias para aumentar a rentabilidade (como é o caso da criação de uma Feira Nacional e de uma plataforma de vendas online para clientes finais).