APAVT quer diálogo com a tutela sobre nova diretiva dos “pacotes turísticos”

O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, alertou, ontem, na cerimónia de abertura do 41º Congresso da APAVT, que decorre no Algarve, para os novos desafios que o setor tem pela frente após a aprovação da diretiva dos “pacotes turísticos” a nível europeu.

De acordo com Pedro Costa Ferreira, depois de aprovada a diretiva, os estados membros “têm dois anos e mais seis meses para fazerem a transposição”. Afirmando que esta não é “uma diretiva que desagrada”, o responsável explica que “é uma medida que não desagradando, exige que nós reflictamos sobre as necessidades que nós temos enquanto empresas de nos adaptarmos e reflictamos junto com a tutela sobre qual é a melhor parte da diretiva que deve ser transposta”.

“Trata-se de uma legislação que trará mais responsabilidade e mais riscos para o negócio das agências de viagens e operadores turísticos nacionais. São agências que são, na sua esmagadora maioria, pequenas e micro empresas que recuperam ainda do período de ajustamento por que passámos”, afirmou o responsável, acrescentando que é necessário que o “mercado conheça atempadamente (quais as medidas a aplicar) e tenha tempo para a elas se adaptar”.

Na cerimónia de abertura do congresso, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, mostrou-se disponível para o diálogo.