APECATE debate Economia do Turismo Cultural no seu 5º Congresso

A APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos vai realizar, nos próximos dias 2, 3 e 4 de fevereiro, o seu 5º Congresso anual, trazendo ao debate o tema do Turismo Cultural sob uma perspetiva económica. A iniciativa decorrerá no Évora Hotel, em Évora.

O Congresso contará com dois casos de estudo particularmente relevantes nesta área pela sua similitude em termos de número de habitantes vs números de turistas, pelas taxas de crescimento que têm vindo a apresentar, pela ancoragem em recursos endógenos de base natural e cultural: os Açores – região convidada do Congresso – e o Alentejo, ambos contando com apresentações por parte dos responsáveis de cada uma das entidades de turismo respetivas, refere a associação, em comunicado.

Por outro lado, estes casos de estudo serão acompanhados de duas intervenções teóricas focadas na dimensão económica da atividade: assim, o vice-presidente da associação empresarial Portugal Heritage traçará o quadro do setor, relevando o sistema institucional e regional vigente, comparando com outras
organizações de mercado em países vizinhos, procurando identificar as oportunidades e contingências existentes relativamente a um forte desenvolvimento económico – e, consequentemente, também empresarial – desta área de atuação. Para contextualizar a importância definitiva do património cultural, este painel contará ainda com a presença da autora do estudo “O impacto económico do turismo do património na
economia do Reino Unido”: numa análise inédita, a Oxford Economics contabilizou o impacto do património no turismo dito cultural, retirando números muito relevantes para a definição de políticas e de investimento público e privado neste setor.

A realização deste painel de debate, que abrirá o Congresso logo na sexta-feira, dia 3, pela manhã, apresenta-se assim como uma oportunidade de obtenção de informação ainda não partilhada em escala, de debate crítico e de estabelecimento de contactos entre todos os agentes que atuam em turismo-cultural, independentemente da sua natureza público ou privada, ou da sua operação se centrar mais na área do turismo ou da cultura, procurando desta forma contribuir para o estabelecimento das evidentes confluências e sinergias entre os dois campos de atuação, explica a mesma nota.