Apecate estima perdas entre 60% e 90% no setor de congressos, eventos e animação

A Ambitur.pt tem vindo a auscultar as várias associações nacionais no sentido de saber qual a atual situação dos seus associados perante a pandemia da Covid-19. Em mais uma ronda, António Marques Vidal, presidente da Direção da Apecate – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, confirma que o setor que esta entidade abrange está praticamente todo aberto, embora existam apoios recreativos de praia que ainda estão proibidos de trabalhar. “No entanto, estar aberto não quer dizer que existam clientes”, indica. No setor dos eventos, as indefinições quanto às regras de abertura levam a que muitas empresas ainda não estejam a investir, adianta.

A associação estima perdas que oscilam entre 60% e 90% neste setor, face ao ano anterior.

E, por isso, defende que o Governo deve manter o lay-off simplificado, ou uma medida semelhante, bem como “apoio a fundo perdido para algumas empresas, empréstimos e reduzir o IVA do setor da animação turística e dos eventos, equiparando-o, pelo menos, ao da restauração”.

A pensar nos seus associados, a Apecate criou, no contexto da pandemia da Covid-19, três guias de boas práticas: um guia para os eventos e congressos; outro para a animação turística; e outro ainda para as empresas marítimo-turísticas. “Estes guias já foram revistos pela DGS e encontram-se em processo de aprovação final”, refere António Marques Vidal. Nos seus guias, a associação garante que as regras são “claras” mas já as que emanam do Governo “são confusas e, muitas vezes, contraditórias, não há coerência de análise de setor para setor”, explica.