A APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo espera que os governantes mantenham o sangue-frio e dêem respostas claras e proporcionais face às necessidades das empresas do setor. A associação mostra-se disponível para colaborar na construção de uma resposta rápida, exequível e eficaz.
“O turismo quer fazer parte da solução no combate à pandemia e tem dado já grandes sinais à sociedade nesse sentido”, explica Rodrigo Pinto Barros. O presidente da APHORT destaca a forma como muitas empresas do setor estão a dar o exemplo, decidindo suspender a sua atividade por iniciativa própria, como forma de proteção da saúde e segurança de clientes e colaboradores. “Os empresários do setor não estão a andar a reboque das medidas do Governo, pelo contrário, têm vindo a assumir um papel proativo e responsável no combate a esta pandemia”, afirma.
“Neste sentido, aquilo que esperamos, neste momento, é que o Governo e os autarcas saibam manter o sangue-frio e demonstrar uma capacidade de adaptação às circunstâncias existentes. É fundamental haver, por parte dos governantes, uma resposta proporcional na gestão e condução de todo o processo, à medida que este se vai desenvolvendo, evitando alarmismos ou medidas exacerbadas. Por outro lado, precisamos de um maior cuidado e rigor na nova legislação que está a ser elaborada, na medida em que atravessamos um período que exige muita clareza no que diz respeito à forma de atuação. A APHORT está disponível para colaborar, no sentido de ser possível construir uma resposta rápida, exequível e eficaz face às necessidades das empresas”, conclui.
Numa altura em que se anuncia a restrição da circulação de turistas nas fronteiras com Espanha, a APHORT mostra a sua compreensão e concordância face a esta medida, que considera um “mal necessário” que trará mais repercussões negativas para o setor do turismo.
De recordar que a APHORT apresentou já à Secretária de Estado de Turismo um conjunto de propostas complementares às medidas anunciadas pelo Governo. Estas propostas foram inspiradas em exemplos de medidas que estão já a ser implementadas noutros países europeus como Espanha, França e Itália, e têm como objetivo aliviar a pressão das grandes rubricas de despesa sobre as empresas do setor.