ARAC elege novos órgãos sociais; Paulo Moura reeleito

Tiveram lugar ontem, dia 30 de setembro, as eleições para os Órgãos Sociais da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis Sem Condutor. Paulo Moura, reeleito presidente do Conselho Diretor, em representação do Europcar Mobility Group, detentor das marcas Europcar e Goldcar a operar em Portugal, liderou a única lista candidata às eleições para o triénio 2021/2022/2023, a qual contou com uma das maiores votações de sempre.

Integram também o Conselho Diretor, Luís Miguel dos Santos Ribeiro, em representação do Banco Santander Consumer, SA, que tem a presidência da secção de Aluguer de Longo Prazo; Francisco Farrás Fernández, em representação da AVIS, com a presidência da secção de rent-a-car; Jorge Simões, em representação da RETA – Locação e Gestão de Frotas, SA, que ficou com a presidência da secção do AVM – Aluguer de Veículos de Mercadorias e Veículos de Características Especiais; Carlos Caiado, em representação da JAPRAC (SIXT), que representa a Região Norte; Carlos Sousa, em representação da IBEROCAR, a quem cabe a representação da Região Centro; António Silva, em representação da HERTZ, o qual representa a Região da Grande Lisboa; Honório Teixeira, em representação da VISACAR, a quem cabe a representação da Região Sul e Luís Rego, em representação da ILHA VERDE, representando as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira.

José Miguel Queiroga, em representação da EPI – Aluguer de Automóveis sem Condutor, Lda, preside ao Conselho Fiscal, o qual tem como vogais Agostinho Diogo, em representação da RENTAUTO e José Miguel Vilaverde Pinto Gomes. em representação da METRORENT – Aluguer de Veículos Automóveis SA.

Armando Leite Santos, em representação da Auto Industrial, SA é agora o presidente da Mesa da Assembleia Geral, tendo como vice- presidente e secretário, respetivamente, António Jorge Damas das Neves e Rui Santos, em representação das empresas TIP TRAILS & ROUTERS IN PORTUGAL – Unipessoal, Lda e A.MOITA – Automóveis de Aluguer sem Condutor, Lda.

O mandato dos Órgãos Sociais da ARAC para o triénio 2021-2023 tem início num período completamente antagónico ao que se viveu no anterior mandato 2018-2020, recorda a associação, em comunicado. E observa que se verifica uma grande disparidade de um período para outro, parecendo que mediaram várias décadas entre os dois períodos. Esta é a primeira recessão para muitas das empresas de rent-a-car a operar no nosso país, especialmente para aquelas que se haviam instalado recentemente em Portugal devido ao advento da atividade turística no nosso país. O desconforto das empresas de rent-a-car é motivado por muitas incógnitas provocadas por uma crise de saúde global diferente das recessões que vivemos mais recentemente, as quais se ficaram a dever a problemas de índole financeira.

Ao comparar a crise atual com a verificada há uma década atrás e ao contrário do que nessa época já se vinha anunciado, a crise atual acontece num tempo em que a dinâmica do mercado era muito boa antes da pandemia, explica a ARAC.

E sublinha, na mesma nota, que o rent-a-car e os novos meios de mobilidade assumem-se de forma clara como um pilar do desenvolvimento turístico nacional e internacional, devendo o setor representado pela ARAC continuar a divulgação e promoção junto dos seus clientes, a qual incentive novamente os turistas a conhecerem o nosso país.

A visão do futuro no rent-a-car é a de que as viagens e o turismo voltarão a afirmar-se na economia mundial, num contexto de competição global, o que certamente também sucederá a nível do nosso país.

Nos tempos que se aproximam, a ARAC enquanto associação representativa dos atuais e futuros meios de mobilidade, garante que estará na linha da frente dos novos modelos de negócio, de que são exemplo a utilização de novas e cada vez mais potentes plataformas digitais para apresentação e comercialização dos produtos propostos pelas empresas, numa era em que o consumidor reservará o serviço pretendido, levantará o veículo e pagará esse mesmo serviço por meio de plataformas na maioria dos casos sem intervenção humana.

A digitalização e as automatizações vieram para ficar. Também outras realidades chegaram com o século XXI e outros modelos de negócio, nomeadamente no que respeita à locação de veículos, que fizeram a sua aparição, como sejam por exemplo o sharing de todo o tipo de veículos, o sistema de requisição de transportes individuais com condutor através de plataformas e outros que irão chegar.

A substituição na totalidade da frota automóvel não vai acontecer amanhã, contudo o número de veículos elétricos aumenta exponencialmente de mês para mês, diz a associação.

A ARAC afirma que irá acompanhar todas as inovações e se possível antecipar-se à sua chegada, propondo a locação dos vários meios de mobilidade sem condutor que o utilizador poderá utilizar de forma articulada.

Também no que respeita à evolução tecnológica dos veículos iremos assistir, nos próximos cinco anos, a maiores mudanças do que as operadas nos últimos 50 anos.

Paulo Moura afirmou: “O rent-a-car e os novos meios de mobilidade assumem-se de forma clara como um pilar do desenvolvimento turístico nacional e internacional, devendo o setor representado pela ARAC continuar a divulgação e promoção junto dos seus clientes, a qual incentive os turistas a conhecerem o nosso país. Nos tempos que se aproximam, a ARAC enquanto associação representativa dos atuais e futuros meios de mobilidade, estará na linha da frente dos novos modelos de negócio, de que são exemplo a utilização de novas e cada vez mais potentes plataformas digitais para apresentação e comercialização dos produtos propostos pelas empresas, numa era em que o consumidor reservará o serviço pretendido, levantará o veículo e pagará esse mesmo serviço por meio de  plataformas na maioria dos casos sem intervenção humana. Na ARAC iremos acompanhar todas as inovações e se possível anteciparmo-nos à sua chegada, propondo a locação dos vários meios de mobilidade sem condutor que o utilizador poderá utilizar de forma articulada”.

A ARAC conta com 46 anos de vida e representa cerca de 96% das empresas de aluguer de curta duração a operar de forma legal em Portugal. O mandato que agora se inicia dará continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos três anos, durante os quais a ARAC deu um importante contributo para a reformulação do regime legal do rent-a-car e sharing em benefício das empresas associadas, reforçou o diálogo com o Governo e as entidades públicas, e contribuiu para reforçar a imagem da Associação e da atividade de locação de veículos.

Irá também, como já anunciado na III Convenção Nacional, proceder a uma alteração de Estatutos, nomeadamente visando um alargamento do âmbito da ARAC e atualização da designação da Associação, acompanhando as novas tendências no mercado da locação de meios de
mobilidade.

Após o sucesso das primeiras convenções da ARAC, a associação propõe a sua continuidade, cuja realização foi interrompida devido À pandemia, consolidando este evento como um fórum de referência para empresários da atividade representada pela ARAC, bem como para entidades públicas e privadas direta ou indiretamente ligadas à mobilidade.

Entre outros importantes assuntos para a atividade representada pela ARAC merecerão igualmente a melhor atenção da associação, a Imagem e Comunicação, a Formação Profissional, a elaboração de Estudos setoriais pela ARAC, a participação na Revisão da fiscalidade automóvel, o lançamento de novos serviços para as empresas associadas – Plataforma de Serviços, a Promoção Internacional.