ATL investe sete milhões no novo Terminal de Atividade Marítimo-Turística de Lisboa

A antiga estação fluvial Sul e Sueste, localizada junto ao Terreiro do Paço, será reabilitada, abrindo, previsivelmente no final do próximo ano, como o novo Terminal de Atividade Marítimo-Turística da cidade de Lisboa. Um espaço onde caberão, afirmou Vítor Costa, diretor-geral da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), na cerimónia de assinatura do protocolo que determina a cedência do edifício pelo Estado à Câmara Municipal de Lisboa, “pequenas e grandes embarcações” e que dará aos operadores e empresas deste ramo “condições para que desenvolvam a sua atividade”.

Com um investimento de sete milhões de euros da parte da ATL, que fica com a gestão do edifício nos próximos 50 anos, o projeto inclui a reabilitação do edifício, a cargo de Ana Costa,  a criação de dois restaurantes e uma loja de produtos tradicionais lisboetas. No exterior, serão construídas novas esplanadas e espaços verdes. Para além do pontão já existente, que receberá as embarcações de maior porte, será construído um novo para as embarcações menores. Intervenções que, no entender de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, representam “o inicio do fim do processo de renovação integral da frente ribeirinha”e que dará à cidade novos espaços de “fruição”.

“Há dez anos que este espaço estava subtraído à cidade e que a Câmara Municipal de Lisboa ambicionava ver o espaço devolvido a Lisboa”, afirmou o autarca, lembrando que, depois de terminado”, o novo terminal representará uma “nova polaridade para o rio Tejo”.

Na mesma ocasião, Mário Centeno, ministro das Finanças, reafirmou a importância da estratégia que o atual Governo tem vindo a seguir no que ao património diz respeito. “O Governo tem vindo a colocar edifícios do Estado no caminho da sua reabilitação e utilização pelo público. Com esta estratégia, dinamiza-se a economia portuguesa, através do turismo, e preserva-se o património cultural”, afirmou o ministro, acrescentando que “de nada vale ter imóveis no território nacional se os mesmos não se encontrarem valorizados e em pleno funcionamento”.