Atingir a capacidade máxima das Escolas do Turismo de Portugal, ou seja, chegar aos quatro mil alunos, aumentar a empregabilidade, de 85 para 90%, reduzir as assimetrias regionais e internacionalizar. São estes os quatro grandes objetivos fixados pelo Turismo de Portugal ao nível das suas doze escolas de formação de hotelaria e turismo até ao ano de 2020 e que foram, esta manhã, apresentados na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa por Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal.
Dando conta que “as escolas são o pilar público para a qualidade do serviço no turismo”, Luís Araújo afirmou, esta manhã, que “o bom momento que o setor vive no país” se deve “à qualidade de acolhimento e simpatia dos portugueses”. Uma realidade que não podia assim ser deixada de lado aquando do desenvolvimento da nova estratégia para as Escolas do Turismo de Portugal. Fazer das escolas centros especializados da arte portuguesa de receber é por isso um dos pilares desta estratégia. De acordo com o responsável, sendo o “fator humano cada vez mais valorizado na diferenciação do destino”, é intenção do Turismo de Portugal “potenciar o fator humano no ensino”, “fazendo revisão dos curricula atuais e introduzindo alguns novos soft skills”, como são exemplos as aulas de teatro ou a a articulação com escolas de Artes.
O segundo pilar desta estratégia passa por fazer das escolas polos de empreendedorismo para o turismo. “As escolas têm que ser muito mais que os cursos que disponibilizam”, afirmou o presidente do Turismo de Portugal, dando conta que é objetivo do instituto “promover novos negócios e projetos”, apoiar a modernização do tecido empresarial e motivar os alunos para o empreendedorismo com a promoção de iniciativas como o Tourism Creative Factory.
A estratégia prevê ainda que as escolas se tornem núcleos de cooperação para o setor. “As escolas têm um potencial de dinamização que não podemos descurar”, afirmou Luís Araújo, avançando que faz parte dos objetivos do Turismo de Portugal para as suas escolas a celebração de novas parcerias, com universidades, politécnicos, privados e outros. Segundo o responsável, a dinamização de parcerias regionais contribuem positivamente para “ a redução da sazonalidade e das assimetrias regionais”. Pensados estão já workshops de culinária que, entre outros, darão a oportunidade aos turistas de contactar diretamente com a gastronomia portuguesa. A internacionalização é outro dos focos do Turismo de Portugal que pretende, tanto captar alunos estrangeiros para as suas escolas, como dar oportunidade aos alunos portugueses de fazerem estágios lá fora, por exemplo, nas delegações do Turismo de Portugal no estrangeiro.
Na mesma altura que apresenta a sua nova estratégia de desenvolvimento para as Escolas de Hotelaria e Turismo, o Turismo de Portugal lança uma nova campanha de comunicação, onde se pode ver a nova imagem das Escolas do Turismo de Portugal, com o intuito de captar mais alunos para esta área de formação.