Autarquia emite alvará de construção ao projeto da Quinta da Ombria

A Câmara Municipal de Loulé já emitiu o aditamento ao Alvará de obras de urbanização que permitirá a construção da maior parte das infra-estruturas previstas para o empreendimento da Quinta da Ombria. Foi ainda emitido o Alvará de Licenciamento de Reparcelamento e celebrado um Contrato de Desenvolvimento Urbano com os investidores do projeto, Carmen Santos e Joaquim Meirelles, o que irá permitir a constituição de parcelas independentes para a execução das operações urbanísticas previstas no Plano de Pormenor do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria.
Recorde-se que o empreendimento está localizado no Morgado da Tôr ou Quinta da Umbria, na freguesia de Querença, Tôr e Benafim, e prevê a construção de um hotel de 5 estrelas com 147 unidades de alojamento, três aldeamentos turísticos de 4 estrelas, moradias unifamiliares e um campo de golfe, num investimento total estimado em cerca de 200 milhões de euros.

Para permitir a concretização deste investimento, foi elaborado previamente o Plano do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria, cuja área de intervenção é de cerca de 144 hectares. O anteprojeto foi sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), que culminou com a emissão da primeira Declaração de Impacte Ambiental (DIA), posteriormente alterada e prorrogada, o que obrigou à alteração por adaptação do plano de pormenor em 2012.

Os projetos de execução entregues pelo promotor para a execução do empreendimento, incluindo as obras de urbanização tituladas pelo Alvará de Obras de Urbanização nº3/2012, bem como as obras de alteração /ampliação objeto do aditamento emitido no passado dia 25, foram sujeitas previamente a Relatórios de Conformidade Ambiental dos Projetos de Execução (RECAPE), num procedimento que é conduzido pela CCDR-Algarve enquanto Autoridade de AIA. Aliás, neste momento estão a decorrer os RECAPE dos projetos de execução do Hotel e do Clube de Golfe, procedimento que é prévio à aprovação e licenciamento das obras, por parte da Câmara Municipal.

Com uma vocação essencialmente turística, a Quinta da Ombria visa potenciar uma ocupação mista (residencial e empreendimentos turísticos), de baixa densidade, de preferência polinucleados e privilegiando a elevada qualidade, como opção de classificação turística superior, indica a autarquia, em comunicado. Requalificar o espaço rural existente, salvaguardando os valores naturais e paisagísticos e, por outro lado, combater a desertificação e as assimetrias existentes entre o interior e o litoral são os principais objetivos do projeto da Quinta da Ombria, acrescenta na mesma nota.