Autoridades portuguesas recomendam população a não viajar para países com Ébola

As autoridades portuguesas recomendam aos cidadãos portugueses que evitem viajar para os países afectados pelo Ébola, a menos que ofaçam por “absoluta necessidade”.Numa nota publicada na sua página,& a Direção Geral da Saúde (DGS), sublinha que a situação na Costa Ocidental de África “impõe acções de prevenção e controlo” tanto na fonte (epicentro da epidemia), como nas medidas que visam impedir a exportação de casos de doença para outros países.Segundo a nota, é necessário distinguir entre o problema que surgiu inicialmente na Guiné-Conacri e que se propagou aos países africanos vizinhos (Serra Leoa e Libéria), devido à quase inexistência de fronteiras, e a eventual importação de casos em Estados de outros Continentes.“Na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria a propagaçãoda epidemia de Ébola deve-se, sobretudo, ao facto de serem países contíguos,comdelimitação porosa de fronteiras, isto é, permeáveis e como talatravessadas porpopulações rurais, onde os respectivos sistemas de saúde sãomuito frágeis e ascondições socioeconómicas são, igualmente, débeis”,explicaa DGS.Já na Nigéria, a actividade epidémica é explicadaapartir daimportação de um caso, que viajou de avião, “dando origem acadeiasdetransmissão, que tudo indica estarão controladas até ao momento”.Asautoridades portuguesas, incluindo o Ministério dos Negócios Estrangeiros,aconselham “os cidadãos a viajar para aqueles três países apenas em caso deabsoluta necessidade”, como princípio de precaução, sublinhando contudo que osrecursos existentes em Portugal “permitem evitar oureduzir o risco detransmissão de casos de infecção”.&&&&&