Aviação, restauração e turismo entre os setores mais atrativos para trabalhar em Portugal

A aviação, restauração e turismo estão entre os setores que mais atraem trabalhadores portugueses. As conclusões são do estudo Randstad Employer Brand Award promovido pela Randstad junto da população ativa nacional.

“Os portugueses identificam os setores da aviação; tecnologias de informação e consultoria; turismo e lazer; banca; comida e bebidas como as áreas com maior reconhecimento de marca (awareness) e atratividade para trabalhar. Mas é o setor da saúde que, muito embora não tenha as marcas mais conhecidas, vence na atratividade para trabalhar”, refere a Randstad em comunicado.

Os fatores que levam à distinção destes setores são a saúde financeira, responsabilidade social, conteúdo de trabalho interessante, segurança profissional, bom ambiente de trabalho, boa reputação e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Focando apenas na atratividade laboral, o setor da saúde foi eleito pelos portugueses como o mais atrativo para trabalhar.

De acordo com a perceção dos inquiridos, as empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal são a Microsoft, que mantém o 1.º lugar conquistado no ano passado, seguida pela Hovione Farmaciência, e pela TAP, que repete o 3.º lugar conquistado em 2017.

Portugueses já não colocam a carreira no topo das prioridades
Perante uma decisão de emprego, os portugueses já não consideram a estabilidade de carreira como o fator principal, destacando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional na tomada de decisão para o seu trajeto profissional. Esta é uma das principais mudanças revelados no Randstad Employer Brand Research 2018 face aos dados identificados nas edições anteriores deste estudo.

De acordo com os dados recolhidos, 53% dos inquiridos destacaram como fator primordial o equilíbrio entre a vida pessoal profissional, seguida pela estabilidade de carreira (52%), que até aqui era apontado como fator mais crítico pelos inquiridos. Outra evolução a destacar diz respeito à valorização do critério progressão de carreira (51%) face ao ambiente de trabalho (49%), que era um dos fatores em evidência em 2017. O salário e benefícios continuam a ser o critério mais importante numa decisão de emprego (66%), mas de acordo com a Randstad este é um fator “higiénico” na relação laboral e não um elemento diferenciador na proposta de valor do empregador (EVP – employer value proposition).