Booking perde 60% e centra esperanças no conceito de viagem conectada

A Booking Holdings apresemtou os seus resultados do quarto trimestre de 2020. Embora tanto receitas como reservas tenham caído mais bruscamente no quarto trimestre do que no anterior, o presidente da empresa, Glenn Fogel, mostra-se otimista quanto ao futuro. A reserva de noites de hotel caiu quase 58%, face aos 844 milhões do ano anterior, eo EBITDA ajustado caiu 85%.

Com um ritmo de recuperação ainda incerto, as restrições às viagens e a distribuição desigual das vacinas, Fogel considera que a empresa se centra no que pode controlar, orientada por três prioridades: ampliar a plataforma de pagamentos em Booking.com, construir as capacidades de viagens conectadas e aumentar a quota de mercado nos EUA.

Fogel afirma que 22% das reservas britas da Booking.com em 2020 processaram-se na sua plataforma de pagamentos integrada, face aos 15% de 2019, e espera que este número continue a crescer.

“É estrategicamente importante, já que permite capacidades de comercialização às quais não temos tido acesso historicamente em Booking.com, mas que esperamos utilizar seletivamente no futuro para ajudar a impulsionar o crescimento. Além disso, esta plataforma de pagamento é fundamental para permitir a nossa estratégia de viagem conectada”, afirma.

Outra prioridade é a criação de “produto de voo sólido”. “Isso dá-nos a possibilidade de contactar com as pessoas que reservam voos numa fase inicial da sua viagem e dá-nos a oportunidade de fazer vendas cruzadas dos nossos alojamentos e outros produtos”, diz Fogel.

Além disso, o aumento da quota de mercado da companhia nos EUA será uma prioridade para 2021.