Desde 1997 que a cidade espanhola de Valladolid recebe a Feira Internacional de Turismo do Interior (INTUR). Este ano, o evento assinala a 24.ª edição e decorre de 21 a 24 de novembro. Todas as novidades da feira foram apresentadas, esta quinta-feira, na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.
Com presença assídua na Feira de Turismo da capital portuguesa, este ano a INTUR apresenta-se com um stand próprio. “Estamos a fazer a promoção da INTUR na feira mais importante para o turismo de língua portuguesa”, referiu à Ambitur.pt Alberto Alonso, diretor-geral do evento, reforçando a importância da presença da INTUR na BTL, até porque o “nosso posicionamento da feira é Ibérico”.
Classificando o mercado português como sendo “muito importante, Alberto Alonso indicou que “a balança turística entre Espanha e Portugal é muito relevante. Portugal é o segundo mercado para os Espanhóis” e a Espanha ocupa um lugar de “preferência nas visitas portuguesas foras do país”, considera. “Há um relacionamento muito estreito e o número de visitantes e de turistas de um país para outro são muito relevantes”, acrescenta.
Na edição anterior, a INTUR recebeu 310 expositores e participaram vinte destinos portugueses. Para a próxima edição, as Regiões de Turismo do Porto e Norte, Centro de Portugal, cidades e municípios como Lisboa, Guarda, Guimarães, Figueira de Castelo Rodrigo, Barcelos, Gouveia, Pinhel ou Loulé e a associação de Aldeias Históricas irão fazer parte da mostra portuguesa, para além de empresas privadas de diferentes áreas do Turismo como Grupo Gala Sublotour, Hotel Daveira ou Água Hotel.
Será um vasto programa de atividades aquele que a INTUR vai promover para todos os profissionais. “Recebemos operadores de todo o mundo” provenientes de “mercados europeus, americanos e asiáticos”, indica o responsável. Como principais novidades, Alberto Alonso aponta a continuação no reforço do relacionamento entre Espanha e Portugal. “Vamos potenciar o encontro de negócios luso-espanhol entre empresários de turismo espanhóis e portugueses”, não sendo esquecido o setor da Gastro Market que também vai ser potenciado. Mas, para o diretor-geral, o que torna a INTUR diferente são os três eixos: “Turismo Cultural, Turismo de Natureza e o Turismo Enogastronómico” (vinhos e gastronomia).
Com 23 edições celebradas e com um registo de mais de 44 mil visitantes, o diretor-geral afirma que a INTUR já é uma feira “consolidada”. Para o diretor-geral, o facto de o evento dedicar os dois primeiros dias aos profissionais e os outros dois ao público, faz com que a feira cumpra com um “duplo objetivo”: “um destino português que procura um contacto profissional vai ter perto de 18 mil profissionais durante os dois primeiros dias” e o “turista espanhol pode encontrar destinos portugueses perto de si”.
“A última edição já foi marcada pela mudança”, diz Alberto Alonso. Para este ano, as perspetivas são positivas e “consideramos que vamos conseguir aumentar quantitativamente mas também qualitativamente” e que a previsão é a de que o “número de visitantes profissionais possa ter um aumento significativo”.