O Observatório para o Turismo Sustentável, uma iniciativa da Região de Turismo do Algarve (RTA), foi apresentado esta quinta-feira na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.
Durante a apresentação da iniciativa, Ana Mendes Godinho avaliou o projeto como sendo “aglutinador. Estamos todos a construir um destino em comum”, diz a secretária de Estado do Turismo, considerando que o Observatório ainda “nos vai fazer ser uma referência internacional. No entanto, a lógica do Observatório deveria ser a de ser “antecipatório. Um Observatório que tem de nos ajudar a antecipar o futuro”, explica a secretária de Estado, desejando que Portugal figure “no mapa internacional dos destinos mais sustentáveis do mundo. “A procura internacional não é só a futura: a presente também quer”. O projeto “concretiza”, assim, “o que tem sido esta estratégia de articulação” para, em conjunto, “assumirmos que a sustentabilidade é o que nos tem que liderar e orientar. Vamos ganhar aos nossos concorrentes”, sublinhou Ana Mendes Godinho.
Recordando a Estratégia 2027, a secretária de Estado do Turismo frisou que “identificámos metas que queremos atingir” e uma delas era ao nível da sustentabilidade ambiental, garantindo que “90% da oferta turística”, em 2027, “tenha implementado um sistema de eficiência energética de consumo de água e de produção de resíduos”. Olhando para 2016, a responsável afirma que “tínhamos cerca de 45% da nossa oferta hoteleira com este tipo de sistemas”. Neste momento, “estamos na ordem dos 60%. Temos muito para fazer e, se não acelerarmos a mudança, não chegamos lá”, avisa.
Já Luís Araújo diz que atualmente “somos o país com mais observatórios de sustentabilidade dentro da Europa” e esse facto “orgulha-nos muito”. O presidente do Turismo de Portugal refere que o projeto vai ser importante para conseguirmos monitorizar aquilo que acontece nos territórios. É importante para nós saber quem lá vai, aquilo que se faz e como se move“, sustenta o responsável, acreditando que “com estes parceiros”, esta será uma das iniciativas que “mais vai contribuir para aquilo que é pretendido: um destino mais sustentável e mais competitivo em 2027”.