Este valor foi avançado à comunicação social por Emanuel Freitas, Diretor-Geral do AP Hotels, no âmbito da 35.ª edição da BTL (Better Tourism Lisbon Travel Market). Não avançado outros números concretos, o responsável garantiu que 2024 foi um bom ano para os negócios e que 2025 será de “consolidação” e com previsão de um “crescimento a dois dígitos”.
Relembre-se que este grupo hoteleiro adquiriu novos hotéis no ano passado, em Montargil, Portalegre, e em Viana do Castelo, além de ter anunciado a construção/requalificação de uma unidade em Lisboa, cuja abertura tinha sido anunciada na última BTL para este ano, mas que agora foi adiada para 2026: “houve alguns atrasos por causa das especificidades de ser um edifício pombalino e de ter que manter algumas situações do próprio edifício”, explicou o Diretor-Geral.
Emanuel Freitas também não negou a vontade do grupo em continuar a expandir-se em território nacional, avançando estar ativo no mercado e não descartando a possibilidade de apresentar novidades neste sentido ainda durante este ano.
Em relação à performance das unidades já em operação, a de Montargil está a passar por uma renovação, com a adição de quartos, que estará pronta em meados de maio. Mesmo assim, o hotel tem funcionado sem interrupções.
No que diz respeito a mercados mais fortes para as nove unidades da AP, Emanuel Freitas refere que variam consoante o espaço, mas destaca o crescimento do norte-americano, do holandês e a continuação forte do inglês, essencialmente no Algarve.
“O que tem crescido muito tem sido o nosso cliente direto. Hoje, o cliente direto no grupo AP já representa 25% do total de reservas e receitas do grupo”, afirmou o Diretor-Geral, acrescentando ainda que “aliado a uma consolidação de um bom produto, uma fidelização do próprio cliente e o programa de fidelização que nós temos, tem sido um crescimento elevado em termos do negócio direto com praticamente todas as nossas unidades”.
A 35.ª edição da BTL decorre na FIL – Feira Internacional de Lisboa, de 12 a 16 de março, reunindo diferentes stakeholders do setor turístico nacional e estrangeiro.
Por Diana Fonseca