BTL desafia… Nuno Tomaz, da GEA

A praticamente um mês do arranque de mais uma Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), a Ambitur e a BTL lançam o desafio aos profissionais do setor que, de alguma forma, estarão presentes na feira este ano. Falámos com Nuno Tomaz, diretor comercial do Grupo GEA Portugal, que acredita que “a edição deste ano vai pautar-se por agradáveis surpresas”.

Há quantos anos se desloca à BTL e quais as motivações que o levam a não faltar?

A minha primeira presença na BTL foi no ano de 1993, ainda na antiga FIL, junto à Ponte 25 de Abril, perfazendo exatamente 30 anos agora. As motivações da minha ida à BTL tiveram sempre que ver com o facto de ser profissional da área, e a BTL ser, não só a grande montra do Turismo português, como também o principal fórum de negócios e de encontro de profissionais de todo o setor.

Quais as expectativas em relação à edição deste ano?

Estamos a viver um ano de incertezas relativamente à economia, de acordo com as notícias que têm circulado em catadupa relativas ao aumento da inflação e à perda do poder de compra das famílias. E que têm tido consequências no plano prático. Ainda assim, e considerando que estamos no rescaldo de uma pandemia de efeitos nefastos e que teve profundo impacto na maneira de estar e de pensar das pessoas, penso de uma forma otimista que a edição deste ano vai pautar-se por agradáveis surpresas, não só ao nível do número de visitantes, como também dos negócios que se conseguirão fechar durante e após o certame.

O que nunca perde na BTL?

Sempre a oportunidade de estar com colegas do setor, trocar ideias e tomar o pulso ao mercado, assim como ter a oportunidade de fechar novos negócios, seja com parceiros a montante que de alguma forma possam agregar valor à empresa que represento, e mais concretamente aos clientes a quem prestamos serviços, assim como a jusante, integrando novos clientes no portfólio da empresa.

Qual a importância da BTL no contexto turístico nacional?

Sendo a BTL o maior certame do turismo nacional, que agrega um número bastante significativo de players de todos os subsetores da cadeia de valor, assim como as várias regiões portuguesas que se dão a mostrar, é uma feira de importância máxima, pois permite não só afirmar a dinâmica do turismo português como destinos turístico de referência mundial, como também dar a conhecer as empresas e os recursos humanos que dão a sua contribuição para que tal seja uma realidade. Recordando que Portugal, neste contexto, em números referentes a 2019, segundo os relatórios da Organização Mundial do Turismo, posicionou-se no 15º lugar dos países mais visitados do mundo (fonte: www.wto.org).