BTL desafia… Sofia Almeida, da Universidade Europeia

Há quantos anos se desloca à BTL, quais as motivações que a levam a voltar?

Desloco-me à BTL há mais de 20 anos, altura em que me apaixonei pelo Turismo e decidi que iria aplicar os ensinamentos de Marketing ao serviço do setor. A motivação é fazer networking e reencontrar amigos. Sim, porque nesta indústria do sorriso já vários colegas se transformaram em grandes amigos e se não for antes,
reencontramo-nos na BTL. A feira permite-nos manter atualizados sobre os diferentes assuntos do setor que são apresentados em conferências e debatidos em mesas-redondas e, desenvolver contactos que tantas vezes  aportam novas oportunidades de negócio. Atualmente a grande motivação é a partilha do gosto pela educação na área do turismo e claro, a procura de novas oportunidades.

Quais as expectativas em relação à edição deste ano?

Estou muito expectante. O ano passado foi a primeira edição após os confinamentos e foi timidamente  interessante. Apareceram muitas pessoas, mas tantas outras ainda com receios legítimos, não foram. 2023 será o ano em que nos vamos (re)encontrar e vamos celebrar a grande recuperação do setor do Turismo. O Turismo continua a ser um motor económico para o país, um dos setores que mais contribui para o PIB nacional e um grande gerador de emprego. Apesar de alguma retração na procura, hoje os alunos continuam a procurar os cursos relacionados com a área que garante elevadas taxas de empregabilidade.

O que nunca perde na BTL?

As Tasquinhas. É uma tradição. Todos os anos organizo um pequeno grupo e fazemos a romaria até um ´cantinho´ de Portugal, onde saboreamos as iguarias locais. BTL sem Tasquinhas, não é BTL…

Qual a importância da BTL no contexto turístico nacional?
Eu sempre achei que esta feira era o Evento nacional do Turismo. É aquela altura do ano em que todos se encontram, as entidades estatais, as agências de viagens, os hotéis e outros alojamentos, os operadores turísticos, as companhias aéreas, as DMCs, as atrações turísticas, os investidores, os jornalistas, os alunos, os
professores, os investigadores, entre tantos outros. Todos vêm à procura de novidades e olham para a BTL como um espaço facilitador para as relações profissionais. A feira terá passado por algumas dificuldades nos últimos anos, até porque o próprio modelo foi muitas vezes colocado em causa. Mas creio que a pandemia ajudou os profissionais a perceber a importância dos encontros presenciais, apesar das inúmeras possibilidades facultadas pela tecnologia. Hoje mais do que nunca, a Feira BTL é um local de passagem, de encontros profissionais, e um propulsor para os negócios no turismo. Paragem obrigatória para todos os que trabalham no setor e uma inspiração para aqueles que (ainda) não trabalham.