Cabo Verde quer aproveitar biodiversidade para diversificar economia através do turismo

O Governo cabo-verdiano quer aproveitar a sua biodiversidade biológica para impulsionar e diversificar a economia e as ofertas turísticas, atraindo não só turistas que procuram sol e praia, mas também cientistas e estudiosos de outras paragens. A intenção foi manifestada hoje pelo ministro do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território cabo-verdiano, Antero Veiga, na cerimónia de lançamento de um projeto sobre a conservação ambiental no país, financiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF) em 4,1 milhões de euros.

“O turismo vem ganhando novas valências entre nós e a nossa capacidade de iniciativa é interpelada no sentido de desbravar novos horizontes de atração turística, como, por exemplo, o ecoturismo, isto é, além de sol e praia”, sustentou o ministro.

Para Antero Veiga, no turismo além de sol e praia, ou seja o ecoturismo, as principais ofertas do país incluem as paisagens e a biodiversidade, que atraem não só turistas, como também cientistas e estudiosos de outras paragens ao arquipélago. “Por outras palavras, acreditamos que a diversidade biológica contribui para impulsionar e diversificar a economia através do turismo”, prosseguiu o governante, que dá como exemplo concreto a “Turtle Watching”, um projeto de conservação das tartarugas na ilha da Boavista.