Cadeias hoteleiras internacionais aumentam interesse por Portugal

Os resultados do primeiro semestre de 2017 vêm reforçar a tendência positiva face ao período homólogo de 2016, com as dormidas e o número de hóspedes a apresentarem variações de +11.6% e +13.4% respetivamente, associadas ao aumento na taxa de ocupação de +4.2 p.p. e no RevPar de +9.3%. Neste primeiro semestre, é também de realçar pela inauguração de 19 novas unidades hoteleiras. Para o segundo semestre, está prevista a abertura de mais 21 unidades, refere a consultora imobiliária Worx.

Este é um comportamento desencadeado pela tendência de procura elevada e interesse no produto turístico nacional, explica, na mesma nota, sendo que uma das vantagens competitivas de destaque é a qualidade da oferta. Prova disso, para além dos vários reconhecimentos internacionais atribuídos por publicações de imprensa de renome internacional, é também a promoção e a realização consecutiva de importantes eventos, como é o caso do Web Summit ou da Red Bull Air Race, que têm contribuído para um aumento da atratividade.

Em termos do número de hóspedes, o primeiro semestre de 2017 terminou com um número de 9.35 milhões, e apesar do mercado nacional demonstrar resultados bastante satisfatórios, ao crescer 4,4% face ao 1º semestre de 2016, o mercado internacional com 74% continua a ser claramente o líder, com o Reino Unido, Alemanha, França e Espanha a assumirem conjuntamente 41%, como os principais mercados emissores.

O departamento de Research & Consulting da Worx refere que “verifica-se um crescente interesse em investir. A procura de oportunidades de expansão por parte de diversos investidores e cadeias hoteleiras internacionais é uma realidade cada vez mais presente e que faz mover o mercado, levando o nome de Portugal além-fronteiras. “

Seja com vista à otimização das suas operações, à concretização de uma transação ou ao desenvolvimento de planos de expansão, os ativos hoteleiros em território nacional estão no radar dos investidores nacionais e internacionais. A oferta hoteleira deverá continuar a estar maioritariamente concentradas nas tipologias de pequena / média dimensão, em que os fator diferenciação deverá estar na lista de prioridades, e dirigido para segmentos nicho com qualidade elevada e serviço personalizado.